quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Resenha: Trilogia Jogos Vorazes – Suzanne Collins


Suzanne Collins merece meu eterno respeito.
Não.
Sério.
O que foi isso cara? Para! 
( Não liguem se eu pareço meio louca falando comigo mesma enquanto escrevo uma resenha sozinha, sem ter ninguém aqui pra discutir, é que eu gosto de escrever exatamente como eu penso, e é assim que eu penso. Discutindo comigo mesma.)
Em Jogos Vorazes eu não pensei, não parei e não respirei. Não fiz absolutamente nada, simplesmente li.
Em chamas é tão envolvente que eu não notei os olhos pesados, nem a fome, nem a posição desconfortável do meu pescoço quando eu apoiava a cabeça na parede, nem mesmo que eu precisaria acordar cedo no dia seguinte, eu parecia não sentir nada que não fosse relacionado com o livro.
Em Esperança eu quase morri, não podia acreditar que já estava no último livro, tão rápido. EU não podia concordar com isso. Não podia deixar isso assim. Esse negócio de depressão pós leitura veio antes de começar a ler Esperança.
Eu sabia que quando começasse a ler eu não iria querer parar, então fiz uma breve pausa. Protelei o máximo que eu pude, deixei de lê-lo para ler outras coisas, escrever sobre outras coisas, mas não adiantou. 
Acabou. (Rima desproposital)
E é com pesar que escrevo esta resenha, pois sei que cada resenha postada é um livro terminado, é uma história desvendada, é uma surpresa acabada. Pois eu poderia sim, ler quantas vezes quisesse, mas nada se compararia a primeira vez. Nada seria tão desesperador do que ler na velocidade da luz para descobrir logo o que acontece.
Essa trilogia não só ganhou uma posição no meu ranking de “melhores livros”, mas também mexeu de um modo exorbitante em minha vida.
Enquanto eu lia, meus sonhos e meus pensamentos mudaram de acordo com o que os personagens do livro viviam, e isso foi meio assustador.
E devo admitir, todas as vezes que eu ouvia algum barulho parecido com o de um canhão – pelo menos na minha cabeça parecia – eu não deixava de pensar: Menos um!
A trilogia Jogos Vorazes é uma mistura incrivelmente bolada, com uma pontada extasiante de romance, a criatividade de criar um mundo totalmente diferente, porém com alusões dolorosas com o nosso é de tirar o fôlego, toda a aventura narrada tão perfeitamente que eu não poderia deixar de visualizar cada detalhe, e, é claro, não poderia esquecer do pequeno detalhe que me ocorria constantemente enquanto eu lia. Não sei no que Suzanne Collins estava pensando ao escrever, mas eu sei no que me faz pensar.
Me faz pensar que o mundo em que vivemos está se encaminhando para exatamente o mesmo caminho, posso parecer radical demais talvez, mas é exatamente assim que eu penso. (Acorda Mundo)
A sensação é de que ainda estou lendo apesar de tudo, as letras não saem da minha mente, as histórias e as conversas são repassadas e repassadas na minha cabeça.
Bons Jogos de Barulhos Vorazes, e que a sorte esteja sempre com você!


Obs: Vocês podem estar se perguntando porque eu não fiz uma resenha para cada um, separadamente.
Resposta: IMPOSSÍVEL. A história é tão perfeitamente entrelaçada que as resenhas ficariam extremamente redundantes.

Obs(2): Eu sei que vocês não perguntaram, não devem estar nem ai.
Resposta: DANE-SE. Bando de estraga prazeres.



Gwen Bridge



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Resenha: Hush Hush/Finale - Becca Fitzpatrick

Sinopse:

Nora e Patch pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Nora foi forçada a se tornar líder do exército nefilim, e era seu dever terminar o que o pai começara — o que, essencialmente, significava destruir a raça dos anjos caídos. Destruir Patch. Nora nunca deixaria isso acontecer, então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. Nora pretende convencer os nefilins de que a luta contra os anjos caídos é um erro, e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os melhores planos podem dar errado. Quando as linhas do combate são finalmente traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram.


Resenha:

Finalmente! Rsrs irônico não? Acho que esse nome faz muito sentido, mas voltando ao assunto... Que fantástico! Você vai vibrar e fazer muito barulho com este livro. Atrevo-me a dizer que é o melhor da série. Meus preferidos são Sussurro e Finale, Crescendo é o mais chatinho — mas muito bom também —, Silêncio é quase uma ponte. Os acontecimentos mais importantes são feitos neste livro fantástico que vai fazer seus olhos saltarem das órbitas. Fará você perder sono tentando entender tudo e lhe deixará com raiva da Nora.
Não vou contar nada sobre o livro para não ter spoiler algum, apenas deixarei minha nada humilde opinião. Não apedrejem-me ainda, quando estiverem no meu lugar vão entender e agradecer por não ter dito nada.
Simplesmente de matar, este livro abre um leque de opções. Você nota a mudança da Nora, o quanto ela amadureceu ao longo dos livros, o que no próprio livro são apenas meses. Ela também descobre que Vee tem lá seus segredos. Ela aprende a confiar.
Este é o último livro — infelizmente — da série Hush Hush. Tendo todo o desenrolo da história desde o começo, nada é mais tão fácil e se você não tiver uma boa visão sobre tudo ficará para trás. Estou completamente fascinada com Becca, e louca para conhecê-la, sua criatividade é tremenda! Estou louca para ver a adaptação cinematográfica, mas fica claro: ninguém é capaz de fazer o Patch.
Cansei de enrolar vocês aqui, mas espero que minha opinião tenha sido clara e que eu tenha os convencido a ler. Se sim, espero que deixem seus comentários aqui. Muito obrigada. Uma recomendação: façam barulho, muito barulho com este livro e boa leitura.

Lucy Collins

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Resenha: Hush Hush/Silêncio - Becca Fitzpatrick

Sinopse:

Nora Grey não consegue se lembrar dos últimos cinco meses. Depois do choque inicial de acordar em um cemitério e descobrir que ficou desaparecida por semanas, ela precisa retomar sua rotina, voltar à escola, reencontrar a melhor amiga, Vee, e ainda aprender a conviver com o novo namorado da mãe. Em meio a tudo isso, Nora é assombrada por constantes pensamentos com a cor preta, que surge em sua mente nos momentos mais improváveis e parece conversar com ela. Alucinações, visões de anjos, criaturas sobrenaturais. Aparentemente, nada disso tem a ver com sua antiga vida. A sensação é de que parte dela se perdeu. É então que o caminho de Nora cruza o de um sexy desconhecido, a quem ela se sente estranhamente ligada. Ele parece saber todas as respostas… e também o caminho até o coração de Nora. Cada minuto a seu lado confirma isso, até que Nora se dá conta de que pode estar apaixonada. De novo.


Resenha:

No terceiro livro da série Hush Hush, Silêncio, o livro que "dá as respostas". Eu enrolei pra ler ele mesmo, como faço com todos os livros bons que eu leio, mas resolvi terminar logo porque vocês iam nos desprezar se não colocássemos mais resenhas =p. Então, aqui vamos nós, fazer mais barulho com Silêncio, irônico não?
Nora foi achada num cemitério, sem celular, sem nem ao menos uma bússola. Ela perdeu a memória, não se lembra dos últimos cinco meses de sua vida e fica desesperada, o médico disse que foi uma defesa de seu cérebro para que não se lembrasse das coisas horríveis que passou.
Mas Nora sabe, ela sente que vai além disso e principalmente quando uma cor a persegue, ela se sente segura e muito bem perto desta cor, o preto. Ela pergunta a mãe sobre os cinco meses mas ela não quer dizer pois acha que ela tem que se lembrar sozinha. Vee também não é de grande ajuda pois Nora descobre sobre algumas falhas no enredo dela.
Blythe, a mãe de Nora, conta que começou a namorar Hank Millar, que dá arrepios na nuca de Nora e que é o pai de Marcie. Ela sabe que há algo de muito errado em tudo isso e procura respostas se metendo em confusões não planejadas, encontrado as respostas ao longo do livro.
Sinceramente, estes livros da série Hush Hush deveriam ser dados, pois são ótimos! Estou desapontada pois só tem mais um na continuação. Poderíamos pedir a Becca para fazer pelo menos mais um, só para sabermos como eles ficaram depois de tudo né? Ok, ok, acho que nossas mentes são capazes de imaginar, não?
Então é isso! Espero que gostem deste livro tanto quanto eu, não esqueçam de postar o que acham nos comentários seus barulhentos!
Façam barulho e boa leitura!

Lucy Collins

domingo, 8 de dezembro de 2013

Resenha: Hush Hush/Crescendo - Becca Fitzpatrick

Sinopse:

Nora deveria saber que sua vida estava longe de ser perfeita. Apesar de começar uma relação com seu anjo da guarda, Patch (quem, título à parte, pode ser descrito como qualquer coisa, menos angelical), e sobreviver a um atentado a sua vida, as coisas não parecem melhorar. Patch está começando a se afastar e Nora não consegue descobrir se é para o seu próprio bem ou se o seu interesse voltou-se para sua arqui-inimiga, Marcie Millar. Sem contar que Nora é assombrada por imagens de seu pai e ela fica obcecada querendo descobrir o que realmente aconteceu com ele naquela noite em que ele partiu para Portland e nunca voltou para casa. Quanto mais Nora se aprofunda no mistério da morte de seu pai, mais ela começa a se perguntar se sua ascendência nefilim tem algo a ver com isso, assim como o por quê de ela estar em perigo com mais freqüência do que as garotas normais. Já que Patch não está respondendo suas perguntas e parece estar atrapalhando, ela tem que começar a procurar as respostas por si só. Confiar demais no fato de que ela tem um anjo da guarda põe Nora em perigo de novo e de novo. Mas ela pode mesmo contar com Patch ou ele está escondendo segredos mais obscuros do que ela pode imaginar?


Resenha:

Está sendo muito dificil pra mim ler estes livros novamente.. Eles carregam significados muito fortes para mim, cada sentimento reverbera até mim. Estou um pouco chocada ainda mas espero que consiga fazer algo coerente.
Nora e Patch são um belo casal, tudo vai bem, até que Marcie entra na equação. Mas quem é Marcie? Ah, simplesmente uma vaca, uma porca anoréxica, a maior inimiga de Nora e Vee.
O que??? O Patch jamais faria isso com ela!! Pois é, ele resolveu de "rebelar". Fiquei chocada pela segunda vez sobre como ele poderia fazer algo assim com ela, mas tudo tem sua explicação, eu acho que falto algumas coisas a serem explicadas.
O mundo de Nora vira de cabeça para baixo. Sem carro, sem namorado e sem amiga, graças a um novo namoradinho Vee não pode ficar sempre a disposição. O problema que o namorado dela é Rixon, melhor amigo de Patch.
Scott Parnell entra então em sua vida, um velho amigo de Nora que a forçava a comer tatuzinhos-de-quintal tornara-se um tremendo gato e totalmente sem educação, mas Nora sabe que há algo de errado debaixo daquele jeito de badboy, e ela quer descobrir.
Mas Violet, essa é a história? Resumindo o término do namoro quase perfeito deles? Eles voltam? O que acontece com a Marcie? O Patch é realmente um idiota? E o que houve com "ser o anjo da guarda da Nora"? Muita calma nesta hora! Não digo mais nada pois é spoiler, esse livro td é novidade, até mesmo a parte da morte do pai de Nora. Ops =)
No segundo livro da série Hush Hush, Crescendo, o amor e o ódio estão no ar, vida e morte pairando sobre a cabeça de Nora, pertubações e tudo o mais. Becca mostra-se a escritora em seu interior nos levando a loucura! Alias, cuidado, os arcanjos estão observando.
Façam barulho e boa leitura!

Lucy Collins

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Resenha: Hush Hush/Sussurro - Becca Fitzpatrick

Sinopse:

Se apaixonar nunca foi tão fácil… ou tão mortal. Para Nora Grey, romance não era parte do plano. Ela nunca se sentiu particularmente atraída por nenhum garoto de sua escola, não importa o quanto sua melhor amiga Vee os empurre para ela. Não até a chegada de Patch.
Com seu sorriso tranquilo e olhos que parecem enxergar dentro dela, Nora é atraída por ele contra seu bom senso. Mas após uma série de acontecimentos aterrorizantes, Nora não sabe em quem confiar. Patch parece estar onde quer que ela esteja, e saber mais dela do que seus amigos mais íntimos.
Ela não consegue decidir entre cair nos braços dele ou correr e se esconder. E quando tenta encontrar algumas respostas, ela se acha próxima de uma verdade que é bem mais perturbadora do que qualquer coisa que Patch a faça sentir. Pois Nora está bem no meio de uma antiga batalha entre os imortais e aqueles que caíram – e, quando se trata de escolher lados, a escolha errada poderá custar sua vida.


Resenha:

Eu não acredito que consegui ficar de ressaca literária pelo mesmo livro duas vezes! É incrível, ou eu sou muito otária ou esse livro é realmente ótimo, eu arriscaria a segunda opção, se bem que a primeira não é tão mentira assim. E minha maior motivação foi vocês, eu senti que precisávamos colocar uma resenha desta saga aqui, seria imprescindível! Então, sem mais delongas vamos ao trabalho:
Nora não é o tipo de garota comum, não que ela saiba. Num fatídico dia ela é obrigada a se separar de Vee, sua melhor amiga, na aula de biologia. Motivo? Birutice do professor, vai saber! Isso por enquanto. Vee é trocada por Patch, que parece querer infernizar a vida de Nora e a assusta dos pés ao fio de cabelo da cabeça.
Ela sabe que Patch guarda um segredo, como ele mesmo dissera: um passado sombrio. E o que fazer quando se descobre atraída? Na minha opinião o físico dele misturado a curiosidade dela a puxaram mais fundo para este perigo.
Inexplicavelmente Nora se descobre com um agressor a sua cola. Ela desconfia de Patch, mas não tem certeza absoluta. Também não sabe como reagir, parece que sua mente está lhe pregando peças, será que pode confiar nela mesmo? Será que o agressor com máscara de esqui é Patch? Se não, quem mais seria? E Elliot, será que poderia ela começar um relacionamento com um estranho?
Eu recomendaria este livro para que essas perguntas fossem respondidas, mas fica por conta de vocês. Acho que botei coisa demais, espero que me desculpem se o fiz, a culpa é da ressaca. E, este é o primeiro livro da saga de Becca Fitzpatrick, um romance de tirar o fôlego (literalmente), e com perigo suficiente para te deixar com medo de olhar pela janela (figurativamente). Mas falando sério? Quem não gostaria de ter um Patch em casa né? Deem boas risadas com eles.
Façam barulho e boa leitura!

Lucy Collins

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Resenha: O Substituto - Brenna Yovanoff

Sinopse:

Mackie não é um de nós. Ele vive na pequena cidade de Gentry, mas vem de um mundo de túneis e águas escuras e lamacentas, um mundo de garotas-cadáver governado por uma pequena princesa tatuada.
Ele é um Substituto — deixado no berço de um bebê humano há dezesseis anos. Agora, devido a uma alergia fatal a ferro, sangue e solo consagrado, Mackie está morrendo aos poucos no mundo dos homens.
Mackie daria qualquer coisa para viver entre nós. Tudo o que ele deseja é tocar baixo e descobrir mais sobre uma garota estranhamente fascinante chamada Tate. Mas quando a irmãzinha de Tate desaparece, Mackie é irreversivelmente arrastado para o submundo de Gentry, conhecido como Caos.


Resenha:

Não se assustem pela capa, ela tem um motivo específico. Nem se deixe levar por esquisitices cotidianas, alguém pode morrer.
O Substituto é um livro inteiramente interessante, que te prende nos mistérios desde a capa até Mackie.
Malcom Doyle não é um garoto comum. Com seu cabelo loiro e olhos de um preto sobrenatural ele acha que é o que tem de mais esquisito em Gentry, mas ele estava errado.
Gentry, uma “linda” cidade coberta por uma pilha de metal e ferro enferrujando é a cidade onde as crianças devem ter medo, a do tipo a-cuca-vai-te-pegar-mesmo-que-esteja-dormindo. A família Doyle foi uma das muitas vítimas e a filha mais velha observou enquanto um estranho entrava pela janela e substituía a criança no berço por outra parecida, mas não tanto.
Mackie cresceu mesmo com todos sabendo que ele era uma aberração, mas fingiam que tudo estava bem. Ele tenta não chamar a atenção, mas sua fraqueza pelos metais o está matando, e ele descobre isso graças a um dos dele.
Mackie sente pena de Tate, uma aluna da escola em que ele estudava, que acabara de perder a irmã. Mas ela e Mackie sabiam que havia mais do que isso e Mackie resolve ajudá-la, descobrindo que Natalie (irmã de Tate) ainda estava viva.
Tentei resumir ao máximo sem spoiler, podem agradecer-me. Mas agora é sério, este livro é surpreendente, amarrou-me de uma forma que ainda quero lê-lo. Não se acanhem e leiam logo este estranho livro, e não se esqueçam de pendurar a tesoura no berço.

Lucy Collins

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Resenha: Calafrio - Maggie Stiefvater

Olá, trouxe mais uma novidade velha para vocês! Mais uma resenha de uma amiga minha, espero que gostem!
P.S.: Eu e Gwen estamos pensando numa brincadeira para fazer aqui no blog, fiquem ligados que depois postamos os detalhes e a brincadeira.




Sinopse:



Quando chega o inverno, Grace é atraída pela presença familiar dos lobos que vivem no bosque atrás de sua casa. Ela espera ansiosamente pelo frio desde que fitou pela primeira vez os profundos olhos amarelos de um dos lobos e sobreviveu ao ataque de uma alcatéia.
Esses mesmos olhos brilhantes ela encontraria mais tarde em Sam, um rapaz que cresceu vivendo duas vidas: uma normal, sob o sol, e outra no inverno, quando vestia a pele do animal feroz que, certa vez, encontrou aquela garota sem medo.
Tudo o que Sam deseja é que Grace o reconheça em sua forma humana, e para isso bastaria que trocassem um único olhar. Mas o tempo de Sam está acabando. Ele não sabe até quando manterá a dupla aparência e quando se tornará um lobo para sempre. Enquanto buscam uma maneira de para torná-lo humano para sempre, têm de enfrentar a incompreensão da cidade, que vê nos lobos um perigo a ser combatido.
Calafrio é a história de dois jovens que aceitam correr todos os riscos pelo amor, até mesmo o de deixarem de ser quem são.


Resenha:

Grace sempre gostava de ver os lobos na floresta atrás da casa dela, até mesmo depois dela ser atacada por eles quando ela ainda era mais nova, não sabia ela que ele era um lobisomem. Mas mesmo assim que ela descobre ela tenta o ajudar para que ele pare de se transformar e vivem um romance surpreendente. É uma história que vai te segurar até o final, e mesmo que você não goste de ler vai se enteressar bastante. A autora dessa belíssima história é a Maggie Stiefvater.
Boa leitura!!


Mirian Marins

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Resenha: Cinquenta Tons de Cinza - E.L. James

Cá estou novamente, com estes pequeno e impertinentes parágrafos. Mas serie breve. Esta resenha é de uma amiga nossa, ela fazia parte do outro blog e resolvi postar aqui com a autorização dela, algumas de suas resenhas. E cá está uma, espero que gostem.


Sinopse:

Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, estádesesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja - mas em seus próprios termos.
Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso - os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família -, Grey é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos...


Resenha:

É um livro diferente de todos que eu já li mas nem por isso deixou de me surpreender. É um tanto polêmico por conta das partes obscena, mas isso não faz do livro uma coisa ruim.
A autora mesmo com essas partes um tanto ilícitas faz com que possamos viajar da primeira a última página, não por ter coisas devassas mas sim por ter historia.
Então vou dividir um pouquinho dessa viajem com vocês.
Anastásia Steele não sabia que sua vida mudaria por completo depois que fizesse um favor a sua amiga Katherine Kavanagh, ela só não contava que teria que entrevistar o empresário Cristian Grey.
Ana se surpreende quando percebe que esta totalmente atraída por ele, e que ele também se sentia atraído por ela e que a deseja mas em suas próprias formas.
Mesmo sabendo de todos os seus demônios e de sua necessidade de controlar tudo, Ana não hesita em entrar em um relacionamento com Cristian. Ela só não imaginava até onde ia toda sua depravação. No meio disso tudo ela acaba se apaixonando por ele, mas infelizmente ela sabia que até então ele não sentia o mesmo por ela. Mas mesmo assim, Ana não desiste e tenta enfrentar todas as sua depravações com medo de que ela o perdesse.
E no meio disso ela descobre coisas sobre ele que nenhuma outra pessoa sabia. E ele não percebe que as poucos acaba se apaixonando por ela. Mas ignorando por completo esse sentimento que até então nunca tinha sentido por ninguém, Cristian não hesita em ir mas longe com sua depravação com Anastásia. Ele só não sabia que tinha ido longe demais...
Por conta disso Anastásia acaba ficando assustada com o que ele fez e vai embora.
O que você acha que ele fez para que ela tomasse essa decisão tão drástica de abandonar a pessoa que ama? Vocês acham que ela tinha que perdoa ele dando mas uma chance ou deveria permanecer afastada dele? E.L.James em seu livro de estréia conseguiu misturar as partes obscenas com todo um romance, com isso nos fazendo viajar pra longe a cada página que viramos. Se ficou curioso pra saber o que acontece e se gosta de livros que surpreende a cada capítulo.
Pegue logo o livro e boa viagem.

Luana Amorim

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Coisas Antigas Sem Importâcia

Ok. Achei isso revirado nas minhas coisas, é um texto bem velho meu quando estava nos meus momentos macabros da vida. Talvez tirado de um sonho qualquer e misturando com algo que imaginei, eu realmente não lembro mas espero que gostem...


"Porque aquela coisa gosmenta e mucosa no chão me incomodava tanto? E porque ninguém mais parecia interessado no que seria aquilo? Torci meu nariz e tentei desviar meu olhar, mas era impossível. Desisti de tentar resistir aquela atração, aliás que mal isso poderia me trazer?
Depois de meio caminho andado, senti náuseas. Aquilo era um braço? Removi esse pensamento quase instantaneamente. Porque senti medo? E o calafrio na espinha? Olhei ao redor e ninguém se importava, apenas um garoto de aparência jovem com cabelos desgrenhados e pretos me observava com um grade sorriso encorajador e maléfico. Ele apontou o queixo em direção à coisa mucosa no chão e quando pisquei meus olhos, ele não estava mais lá.
"Que estranho, Marcela, você esta me pregando peças?" perguntei mentalmente a minha outra 'personalidade', ela apenas se escondeu mais fundo nos meus pensamentos. Ok, ela estava estranha demais.
Voltei minha atenção ao estranho garoto perdido e o procurei por meio da multidão, mas ele havia sumido. Olhei novamente para a estranha coisa mucosa e com certa hesitação continuei meu trajeto inútil. Quando me abaixei atrás do banco da praça e olhei com atenção para aquilo senti vontade de vomitar e chorar, além do horrível medo que me empalideceu e provocou um impulso não previsto de correr. O que consegui fazer foi cair de bunda no chão frio e molhado.
Ninguém parecia se importar com meu ataque. Como aquilo era possível? O que era aquilo? Era um sonho? Talvez uma ilusão de minha outra eu desgovernada? Olhei mas uma vez e dessa vez me obriguei a realmente ver, sem gritar ou correr.
Era algo parecido com um feto de ET de 30cm, seus membros tinham a cor de um preto claro, a cabeça de um azul asqueroso e o tronco num tipo de roxo que eu nunca havia visto antes. Havia gosma saindo dos seus poros lubrificando todo seu "corpo" e um muco preto a emoldurava no chão. Aquela coisa morta embaixo do banco era de alguma forma, que eu provavelmente nunca entenderia ou saberia explicar, eu."


Lucy Collins

domingo, 24 de novembro de 2013

Resenha: Cidades de Papel - John Green

Sinopse:

Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.

Resenha:

Sinto-me numa overdose “greenária”, sério, li livros de John Green seguidamente por semanas, e meio que estou viciada. Ler livros de um mesmo autor assim não faz bem! Embora este tenha entrado e ganho o segundo lugar no meu pódio de Autores Favoritos ou, como eu gosto de chamar, Os Melhores.
De começo digo o que minha percepção fez: percebi que Green segue um “princípio”, algo diferente, mas o utiliza sobre várias histórias. É como se você pegasse o câncer e contasse várias histórias o incluindo. É, pensei em A Culpa é das Estrelas. Mas isso o torna um excelente autor, e eu nunca sou modesta.
Margo não entra no quarto dele exatamente like a ninja! Mas sério, ela é doida, tipo pior do que eu e Gwen juntas. De todos que li do John esse foi o mais chatinho porque metade do livro é lenga-lenga, Quentin (nome hilário) procurando por Margo, sua louca paixão, se é que me entende. Nesse meio tempo coisas improváveis acontecem com ele e seus dois melhores amigos, tipo ser reconhecido pela escola incluindo os valentões e, no caso do Ben, resolver o assunto do Mija-sangue, você só vai saber se ler. O interessante é a mensagem que o livro passa, boa e ruim ao mesmo tempo. Espero que se interessem pelo livro e pelo escritor, e que entendam depois de ler, o que tentei passar. Mas deixo-lhes esta dica: odiei o final.
Façam barulho e boa leitura!

Lucy Collins

Novo "Sentido"

Enfim. Pude sentir-te outra vez. Meu mundo voltou a fazer o menor sentindo. Mas isso é bom. Sinto se lhe machuquei, também saí ferida. Você prometeu que NÃO faria novamente, e nada de “talvez”.
Ver-te chorar é uma das piores dores, daria 10 de 10. Apesar de tudo, estamos bem de novo. Meu maior medo, e a pergunta silenciosa é: “até quando?”. Duas palavras que podem destruir ou construir. Qual dos dois você acha que é mais forte?
A destruição, eu concordo.
Talvez por isso meu coração esteja pesado? Ver-te andar para longe de mim novamente depois de tudo fez meu peito ceder. E cá estou. Escrevendo outro maldito texto capaz de construir e destruir, com o peito pesado.
Textos e até livros destroem e constroem, pois se queres construir, algo deve ser destruído.
Falando em destruição, como ela está?
Eu não faço a mínima ideia! Já que gosta de sumir quando precisamos. Sim. Estou me transformando sob sua influência, mas faz parte de mim, não?
Ela sumiu novamente. Quando será que volta? Será que tem vergonha de mim? Ou será que não gostou do que fiz? Só resta esperar.
Enfim. Continuo feliz por ficar aqui.

Lucy Collins

Podridão

Já não sinto mais, estou dormente. Exceto quando um pútrido vento de dor varre, fisgando meu coração.
E ela só pensa em vingança.
Cansei de ser massacrada, pisoteada e feita de brinquedo seu. Peço-lhe então: tome conta do que me roubou.
E ela só pensa em vingança.
Não abra muito os olhos e nem deixe a visão se acostumar. Viva e desculpe-me pelos meus erros, e pelos seus, porque fui fraca para aguentar.
E ela só pensa em vingança.
Sinto pelo que lhe passo por aqui, mas como alguém como eu poderia emendar-se sozinho? Como poderei não quebrar-te?
E ela só pensa em vingança.
O pior não passou. Contar-lhe virou um pecado. Jamais me perdoará. Machuquei-o e então lançarei-me ao mar, afogando.
E ela só pensa em vingança.
Ela faz parte de mim. Sei que isto é errado. Tomarei as rédeas. Serei eu a vencedora? Serei eu a sortuda a lhe conquistar? Serás tu o que me salvará? Será que consegues consertar?
E ela ainda pensa em vingança.
Desculpe. Talvez ela ganhe, talvez não. Mas depende de você.
Talvez eu vá embora.

Lucy Collins

Resenha: A Garota Que Eu Quero - Makus Zusak

Sinopse:

Cameron Wolfe é o caçula de três irmãos, e o mais quieto da família. Não é nada parecido com Steve, o irmão mais velho e astro do futebol, nem com Rube, o do meio, cheio de charme e coragem e que a cada semana está com uma garota nova. Cameron daria tudo para se aproximar de uma garota daquelas, para amá-la e tratá-la bem, e gosta especialmente da mais recente namorada de Rube, Octavia, com suas ideias brilhantes e olhos verde-mar. Cameron e Rube sempre foram leais um com o outro, mas isso é colocado à prova quando Cam se apaixona por Octavia. Mas por que alguém como ela se interessaria por um perdedor como ele?
Octavia, porém, sabe que Cameron é mais interessante do que pensa. Talvez ele tenha algo a dizer, e talvez suas palavras mudem tudo: as vitórias, os amores, as derrotas, a família Wolfe e até ele mesmo.


Resenha:

Pense na Utopia. Pense no paraíso. Pense num afogamento. Pense na ressaca literária. Lembre-se de Markus Zusak. Sim, meu escritor favorito!
Quando se tem muitos livros ainda não lidos em casa, você se perde. Qual será o próximo que marcará sua vida? Decidi aventurar-me neste, aliás não era grande e vinha com o nome do Markus (intimo já rsrs). Briguei comigo mesma por todo o dia com medo de que esta linda história terminasse. Pois é. Meu medo se concretizou.
Cameron Wolfe não é um típico garoto, ele não tem amigos e nunca tocou uma garota na vida. Seus irmãos não são beeeem sucedidos, mas para ele, já alcançaram o que ele jamais alcançaria, pois para ele, era um perdedor.
Todo tempo em que estava livre andava pelas ruas e parava em frente a casa de uma garota que o odiava. Seu irmão, Rube, e melhor amigo era um garanhão, não demorava muito com uma garota. E logo terminou com Octavia Ash, uma garota que na visão de Cam não merecia ser magoada pelo Rube.
Depois do término dos dois, Cam continuou em frente a casa da garota que o odiava, quando um dia Octavia apareceu e fez a pergunta mais importante da vida de Cam.
Há-há! Não contarei mais pois é feio, leiam e deixem comentários sobre o que acharam deste maravilhoso livro!
Façam barulho e boa leitura!

Lucy Collins

Talvez

Minha determinação se esvai tão rápido quanto se forma. Talvez seja um dos motivos que me desmotivam a pensar antes de fazer burrada.
Porque não? Porque não sentar neste banco frio e esperar meu desastre particular? Acho, talvez, que se fosse realmente meu, eu não precisaria esperar. Amanhã estará em minhas mãos, e que meu capricho não fale mais alto, eu decidirei se me destruo ou se me conserto. Espero tomar a decisão certa, porque ninguém se importa mesmo, né?
Talvez meu coração aguente mais algumas surras e ganhe mais cicatrizes, continuando com seus remendos firmes. Mas talvez não.
O meu problema são as pessoas. Sim, pessoas. Elas me iludem, mentem, magoam, mas apesar de tudo, elas iludem.
Perdi minhas defesas, perdi meu botão de “escape”. Aliás, ando perdendo tudo, até mesmo eu. E a culpa é sua, não do mundo. O mundo não é cruel, mas você sim. Você é tóxico, você é contagioso, você é cruel. Você ilude. Eu lhe culpo.
Talvez eu me precipite escrevendo coisas assim, mas odeio ilusão, desde mágicos a camuflagem.
Voltemos à determinação: Sim e Não. Sim, eu sou fraca. Não, ela só foge às vezes.
Talvez minha determinação nada tenha a ver com isso.

Lucy Collins

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Talvez eu escreva sobre você

Da série: Eu acho que sei fazer música. Com auxílio de Matheus de Castro, vulgo MM.
Quando eu tiver finalmente a melodia que um amigo, vulgo Mané, me prometeu, eu posto o vídeo com a música.

Numa tarde a toa
Talvez eu escreva sobre você
Sobre como eu acabo lendo o seu nome por ai

E de todas as vezes que quase te sinto,
Quando eu acho que te vi
Ou numa madrugada eu lembre
Das vezes que eu ri,

E decida ler nossas conversas
Só pra distrair
E até posso confessar da saudade que senti

E do medo que eu tenho que não se passem 30 anos até me esquecer
Ou da raiva que eu sinto por não odiar você
E do modo que se fecha tanto que pode até parecer
Que não liga pro que pensam de você
E talvez eu possa até deixar uma gota escapar

Mas daí eu me lembro que não posso chorar
Seco as lágrimas pra esconder
Que chorei isso de você
Mas não importa, pois você não está aqui pra ver


E eu posso até tentar
Sozinha me aguentar
Mas não tem nenhuma graça
Sem respirar de você
Ou sem você pra me respirar


Por Gwen Bridge
      Uma Futura Escritora



Quem somos?

      Neste feriado como eu não tenho que estudar, vou postar alguns textos, alguns velhos e outros novos.
Espero que gostem, ou não. O importante é ler mesmo.

      Esta é uma pergunta inquietante. Sempre tem aquele filme que começa com alguém fazendo essa pergunta a outro alguém, essa não sabe responder, e então daí o filme começa.
 Infelizmente isso não é um filme, mas podemos transformar tudo isso Aqui. Aqui é o lugar onde podemos criar mundos, e se necessário, um filme. Mas seria tolice limitar-se somente a um filme, quando podemos ter realidade, uma realidade tão perfeita, tão platônica, mas não deixa de ser realidade. E nos mundinhos que criamos nossas realidades e nossos filmes, descobrimos quem somos.
Primeiro é necessário definir Aqui, não foi ocasional colocar o “A” maiúsculo, com certeza Aqui é com “A” maiúsculo, Aqui é um lugar, e nome de lugar se escreve assim, e Aqui não é qualquer aqui, é o principal, é o Aqui em que se encontra o Mundo, a Realidade ou o Filme. Aqui, o nosso Aqui, é muito simples, não tem extravagancias ou exigências, só precisa amar alguma coisa pra entrar.  E nós amamos essas letras, o ato de ajunta-las e transformá-las.
Aqui não é um só que está. Somos. Somos em vários lugares, somos muitas e muitos Aqui. Para saber quem Somos é preciso um contexto. Estão-se na plateia, espectadores, e no palco, a atração.
Como hoje Aqui é no palco, digo, a frente, somos letras, menos que Atração, somos as que fazem a Atração, somos as que se atrevem chamar escritoras, ou talvez as que imaginam a remota chance de ser um dia. Ser capaz de escrever essas letras que quando lidas valem mais do que escritas, tem mais significados diferentes do que um dia possamos imaginar ter. Essas Letras que podem ser lidas, odiadas, e principalmente odiosamente lidas.
E estas Letras caídas por ai, querendo dizer alguma coisa, ou não. Somos Aqui, uma tentativa forte de ser algo, de ser “futuras escritoras”, treinando somente, ou fazendo. Provavelmente. Tentando passar esse frenesi que se sente quando se lê um livro. Somos o que somos. Somos Aqui, o palco, onde a Atração se põe, onde temos orgulho de mostra-lhes, e sermos pisoteadas pelas Letras, enquanto dançam e se apresentam, usufruindo dos Olhos encantados que as cortejam.
Estas Somos Aqui.


Gwen Bridge
Uma Futura Escritora

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Resenha: Assassin's Creed/ A Cruzada Secreta - Oliver Bowden

Sinopse:

Nicollo Pollo, pai do explorador Marco, finalmente revela a história que manteve em segredo durante toda a vida: a história de Altair, um dos primeiros e mais extraordinários assassinos do Credo. É o curso da aventura de Altair em Constantinopla que irá selar o destino dos Templários e de sua saga na Europa.
A história da vida de Altaïr é contada aqui pela primeira vez: uma viagem que vai mudar a história; a sua batalha interminável contra a conspiração dos Templários; uma herança que é tão trágica como chocante e a mais profunda traição de um velho amigo.
Altaïr embarca numa missão formidável que o levará pela Terra Santa mostrando-lhe o verdadeiro significado do Credo dos Assassinos. De modo a provar o seu empenho, Altaïr terá de derrotar nove inimigos mortais, incluindo o líder dos Templários, Robert de Sablé.


Resenha:
A história se passa por voltas de 1100 d.C. na época da Terceira Cruzada da Terra Santa. Narrado por Niccolò Polo, o que trás uma dimensão muito interessante ao livro. Algo que vai marcar a história de todos os Assassinos, não arrependo-me de sequer um segundo que gastei lendo este livro, e espero que gostem como eu.
Niccolò, nosso narrador, pensa que está na hora de contar sobre os feitos do Mestre Altair para Maffeo e escolhe um lugar pomposo, digamos, para o fazer. Conta então desde Umar Ibn-la-Ahab, pai de Altair que foi não deixou um irmão Assassino morrer em seu lugar num fracasso. Ahmab foi poupado e Altair perdeu o pai aos 11 anos. Numa certa noite Ahmab apareceu no quarto de Altair e com uma adaga traçou uma linha de sangue em seu pescoço na frente do menino. Foi declarado que Ahmab fugiu por vergonha e seu filho Abbas foi tomado pelo Mestre Al Mualim como aprendiz junto com Altair.
Tornaram-se então amigos até que Altair resolveu contar a verdade e Abbas se enfureceu, a partir desse dia viraram inimigos.
Altair, Malik e Kadar foram enviados para uma missão, e Altair já era um completo Assassino, mas sua arrogância o fez perder sua reputação, seu amigo e o braço de Malik. Como punição Al Mualim o rebaixou a aprendiz e o mandou em uma missão, onde a cada assassinato Altair sentia uma suspeita aumentar e seus instintos gritavam, ele apenas seguia o que Al Mualim mandava. Em sua última vítima, aquele que o humilhou, Robert de Sablé o contou um segredo, foi então que Altair percebeu que estava errado em não ouvir seus instintos o tempo todo e todo Credo e Masyaf pagariam por isso.
Acho que ando contando coisas de mais à vocês, peço que tenham paciência pois não só minha vida mas como a de Gwen está complicada, e com esse calor a piscina é o melhor amigo de qualquer um. Minha opinião para este livro é: sensacional! Altair se tornou mais um amado Assassino por mim, e ele ao menos teve uma mulher e filhos, e que mulher! Só os fortes entenderão!!
Muitos reclamam que os livros não seguem a ordem dos jogos, mas eu tive tempo parar elaborar uma teoria para isso, e só saberemos se está correta quando esta lenda acabar. Obrigada pela atenção!
Faça barulho e boa leitura!!

Lucy Collins

domingo, 3 de novembro de 2013

Ainda Garota

Não sou do tipo de garota que faz da sua história um conto de fadas.
Nem mesmo me apaixono pelo príncipe, 
Os do tipo de final feliz.
Não perti meus sapatos,
Nem estive em apuros.
Nenhum lobo me perseguiu.
Não tenho sete anões ou madrasta, 
Nem comi maçã envenenada.
Mas mesmo assim, 
Ainda sou uma garota.
Não chorei vendo nenhum filme, 
Ou comi quando estava triste.
Não gritei só por gritar.
Não fiz minhas unhas, 
Muito menos meu cabelo.
Mas mesmo assim, 
Ainda sou uma garota.
Não recebi mensagens no meio da noite que me fizeram sorrir.
Nem fiquei com ciúmes.
Não matei aulas por ninguém, 
Nem vou matar.
Não uso vestidos ou saias, 
Nem gosto de rosa.
Mas mesmo assim, 
Ainda sou uma garota.
Não faço todas aquelas coisas de ir ao banheiro com outra garota.
Nem sei o nome dos artistas de cor.
Não digo coisas fofas, 
Ou peço abraços a qualquer um.
Mas atenção, 
Cuidado quando sorrir pra mim, 
Ou eu posso gostar.
Além do mais, 
Ainda sou uma garota.

Gwen Bridge
Uma Futura Escritora


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Foi meio assim:

Eu tive um sonho, há muito tempo. Eu sei que não tem muito a ver com que postamos aqui, mas eu não me canso de lembrar desse sonho, então decidi escrever pra vocês, só pra saber se eu sou louca...


  Eu estava vestida com uma blusa azul de manga curta e uma calça jeans.
Minha mãe me falou que eu já tinha perdido a primeira aula do curso de inglês, ai eu fiquei achando estranho porque estava muito cedo pras aulas terem começado. Eu não me lembro bem por que, mas ela me pediu pra ir ao terminal, e eu fui. Só que o terminal não era o lugar que a gente conhece, era um lugar que era tipo onde passam os trens pra ir pra Hogwarts, mas era menor, e as paredes eram revestidas de azulejo branco. Tinha tipo uma feira lá, mas eles vendiam de tudo, tinha de tudo por lá, e eu vi um casal que eu já conhecia. Não na vida real, mas eu no sonho achava que eu conhecia, e eles estavam dando dois cachorrinhos filhotes de poodle, e ela me perguntou se eu não queria levar um, e eu disse que sim, mas tinha que falar com minha mãe. E eu perguntei se eu não podia voltar e falar com ela, e eles me deram cinco minutos. E eu saí correndo e minhas calças sumiram. Estranho. Eu sei. Mas sumiram. E eu abaixei a blusa e ela virou um vestido.
Eu fui correndo pro corredor que eu tinha que seguir pra pegar meu trem, ou ônibus, eu não sei bem, só que os corredores eram inclinados e estavam fechados. E em baixo, eram uma pista de alguma coisa parecida com uma pista de boliche inclinada. Eu precisava subir, mas na pista horizontal estava esse lugar que parecia um bar. Era tipo assim: Tinha o caminho que eu tinha que ir, para ir eu tinha que subir passando por uma ponte-portão, mas eu não tinha como chegar lá em cima, pois tinha tipo uma ponte-portão era levadiça e estava elevada. E eu precisava que ela descesse pra continuar subindo o corredor. Detalhe, tudo isso era subterrâneo.
E então veio alguém descendo. Eu acho que escorregando rápido demais. Eu ia pedir pra parar e me ajudar a subir, mas ele caiu e continuou escorregando, bateu na parede e escorregou para o outro lado direto na pista de boliche. Quando ele chegou lá em baixo ele falou com uma menina que era tipo uma atendente. E ela deu alguma informação pra ele e eu sabia que era como chegar ao terminal. Não sei por que.
Então eu fui escorregando e perguntei a ela como eu fazia pra chegar no terminal, e ela me disse que era pra mim seguir aquele cara que tinha escorregado pra lá, que ele sabia como chegar lá. E então eu fui correndo atrás dele, mas ele era muito rápido.
Ele saiu do bar estranho e chegamos no terminal que nós conhecemos, só que era muito maior, mais largo e mais alto. Tinham muitas lojinhas de coisas estranhas que nós não conhecemos.
Ele notou que eu estava seguindo ele e sorriu com um sorrisinho debochado da minha cara. E saiu fazendo um monte de mirabolâncias, tipo pular por cima das coisas que estavam no seu caminho, rolar no chão e cacete a quatro que nem um espião. Ai eu fui andando normal, e segurando a camisa pra não subir. E então eu não sabia por que, mas eu sabia que se eu saísse daquele lugar que era tipo um terminal, nós conseguiríamos pegar o ônibus pra casa no terminal de verdade. E então nós ficamos correndo atrás de uma porta.
Ele achou uma loja pequena e pulou pela janela quebrando o vidro, e eu passei pela porta olhando pra ele com um olhar de: você é doido?
Ele falava em inglês com o vendedor, mas ele falava muito mal.
- I want to go out, door, door! – E sei lá mais o que.
E então eu cheguei lá e disse:
- Podemos usar sua porta?
- Claro que sim. – O vendedor disse.
E saímos pela porta. Eu e ele começamos a conversar como se nos conhecêssemos, e ele começou a andar muito rápido pra um lado. Estava de dia, mas ninguém nem reparava que eu estava sem minhas calças.
- Estamos andando pro lado errado. – Eu disse. Eu sabia que era pro outro lado o terminal.
- Não estamos.
- Você tem dinheiro pro ônibus? – Eu perguntei.
- Pra que? – Ele perguntou de novo.
- Sem calças! Notou? Estou sem carteira.
Então ele riu e saiu correndo na minha frente de novo, só que bem rápido e sumiu da minha vista rapidinho.
- Me espera, caramba! – Eu falei só que ele nem ouviu.
Ai eu fiquei pensando, mesmo que a gente chegue lá, não vai adiantar nada, eu não tinha dinheiro. E então eu comecei a olhar pro chão pra ver se não tinha nenhum dinheiro lá.
Achei algumas moedas de 50 e de 1 real, e então eu tinha 3 reais já. E quando eu fui contar, algumas moedas de 25 apareceram na minha mão e mais e mais, e quando eu fui ver já tinha dinheiro o suficiente pra mim e pra ele.
E quando eu achei ele, eu estava com a mão cheia de moedas, já que eu não tinha bolsa pra guardar. E ele me levou pra um tipo de caverna, alguma coisa assim, e minha moedas sumiram. E na caverna ele me deu algumas armas, e nós fomos matar alguns monstros.
Fomos seguindo num corredor da caverna, bem baixo, nós tínhamos que engatinhar pra passar por alí. E quando chegamos no lugar onde tinham monstros, eu olhei lá pra baixo e vi tipo uma colônia de monstros. Tinham alguns dormindo e outros andavam de um lado pro outro. E eu podia olhar tudo isso pela mira da arma, eu sabia que se atirasse em algum, eles iriam nos achar e subir até onde a gente estava. Eu acho que eu era uma líder, alguma coisa assim. E do nada eu caí lá em baixo e morri. Mas continuei viva. Todo eles viram que ele estava lá em cima, e foram atrás dele.
E do nada eu apareci em um lugar onde ele estava, ele estava todo machucado, e tinha barba, nós estávamos perdidos, e não tínhamos arma.
O sonho acaba meio que por ai, não me lembro bem o que aconteceu depois.

Espero que você tenha entendido alguma coisa.

Gwen Brigde

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Simples Assim

   Mesmo quando eu passo o dia sorrindo, com a máscara presa e travada, ainda é inevitável a depressão que cai à noite. Nada é tão forte que eu consiga manter para sempre, nada que seja uma máscara pelo menos.
   A sensação de não pertencer a nada, de não estar perto o suficiente de ninguém é esmagadora, é impossível controlar os soluços que pulam no peito.
   As coisas poderiam ser mais simples. No meio disso tudo, eu fico só no nada, é impossível resistir a sensação de desespero que transborda como as lágrimas dos olhos.
   Respirar fundo já não tem o mesmo efeito de antes. Antes, era só olhar para o céu, ver as estrelas, a lua ou o azul intenso durante um dia de sol, ou uma tarde laranja, as nuvens cor-de-rosa cuidadosamente perfeitas no crepúsculo, ou talvez o vento brincando com as árvores e tocando de leve meu rosto. O cheiro de água ou cheiro que água e terra tem depois de um dia quente. Sentir os pés no chão. Poder andar sem compromisso, sem ter rumo certo, sem precisar de nada, fazer só pela sensação que dá.
   Sentir, eis algo que eu não sei o que é há tempos. Algo tão estranho, tão subdividido. Quando se sente o fogo entre os dedos, não é como se sente quando alguém segura sua mão. Quando o fogo encosta-se a meus dedos nota-se, instantaneamente, que é ruim e que faz mal, porém quando outro alguém entrelaça seus dedos nos meus, uma confusão mental começa, bom, ruim, bom. Ruim? Bom. Bom? Ruim.
   E antes que eu possa ter a resposta enlouqueço e sucumbo a vontade esmagadora de não querer saber mais. A vontade de que o melhor mesmo, é não sentir. Pois assim, não teria mais dúvidas, sem perguntas e simples assim, eu fico bem. E mais máscaras são sustentadas novamente.
   Pois sentir dá trabalho, e pensar não é mais opção, pois pensar não é algo que se possa fazer quando se sente, não é algo que ajude a definir muita coisa. Sentir é irracional. Como alguém pode fazer seu coração bater mais forte? Um arrepio subir sua espinha? Como o saber que alguém esta bem te deixa bem e “feliz”.      Se é que isso existe.
   Sentir é tão surreal. E ainda mais. Intolerável. Como sentir? Não posso, porque não tenho motivos para isso. Simplesmente isso.
   E mesmo assim eu sinto, pois não tenho motivos para não sentir.


Gwen Bridge

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Resenha: Desastre - S.G. Browne

Sinopse:

Num mundo onde os sentimentos, caminhos e valores dos seres humanos são comandados por entidades superiores, o destino pode ser traiçoeiro. O jovem escritor americano S. G. Browne andou pensando sobre tudo isso, e criou uma nova mitologia, em que os sentimentos, pecados e caminhos do ser humano são guiados por seres extravagantes, egoístas e muitas vezes irresponsáveis. O Narrador da história é Fado, um imortal que designa sinas aos homens, mora num apartamento de luxo em Nova York e veste uma atraente roupa humana. Solidário com seus clientes e apaixonado por uma vizinha, passa a burlar suas tarefas, alterar destinos e bagunçar as coisas no reino dos Céus. Com um texto leve, hilário e muito atual, Desastre vai fazer você repensar suas escolhas, acreditar no poder do amor, e descobrir que até a Morte não é assim tão má pessoa.


Resenha:

Atenção: Ainda estou com ressaca.
Como Gwen já comprou um livro pela capa, eu resolvi fazer o mesmo com Desastre. Depois que comprei li a sinopse e apaixonei-me, e sabe? Eu jamais vou me arrepender de ter feito isso.
Desastre conta uma história totalmente original, com uma rota de pensamento bem criativa inclusive do personagem principal, Fado. Sim, nosso personagem principal é Fado, mas não confundam fado com destino!
Esta incrível história me cativou até a última palavra, me fazendo ler até mesmo o código de barras para continuar lendo-o. Mas vamos ao que interessa:
Fado, Destino, Morte, Sorte, Casualidade, Sorte, Fracasso, Preguiça, Gula e muitos outros são entidades que tomam conta de nós humanos e nos influenciam em alguns casos.
Fado, que vive uma vida de tédio e que se relaciona com Destino está cansado de seu trabalho, cansado de arruinar a vida de seus humanos tenta um novo emprego com Jerry, o apelido de Deus, mas não consegue. Fado conhece então uma mulher na Trilha do Destino e se apaixona. Mas Sara está destinada a algo grandioso e Fado não pode ficar com ela. Fado sob reflexões de algumas palavras de Sara descobre que pode fazer a diferença com seus humanos, dar um empurrãozinho para a direção certa.
E infelizmente é apenas o que posso falar por aqui, só em comentar isso superficialmente já tem um pouco de spoiler. Espero que admirem este livro tanto quanto eu admirei e vocês darão boas gargalhadas também. Surpreendam-se lendo este livro ;)
Boa leitura.

Lucy Collins

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Resenha: Desastre Ambulante - Jamie McGuire

Sinopse:

Travis perdeu a mãe muito cedo, mas, antes de morrer, ela lhe ensinou duas regras de vida - ame muito, lute mais ainda. Tendo crescido em uma família de homens que gostam de jogos e lutas, Travis Maddox é um cara durão. Musculoso e tatuado, bad boy até o último fio de cabelo, ele leva uma mulher diferente para casa a cada noite. Até conhecer Abby Abernathy. Determinada a se manter longe de problemas, Abby resiste com todas as forças ao charme de Travis, sem saber que assim só o deixa mais determinado a conquistá-la. Será que o invencível Travis 'Cachorro Louco' Maddox vai ser derrotado por uma garota?


Resenha:

Você deve estar se perguntando por que coloquei o nome de “Desastre Ambulante” quando na verdade o nome em português é “Desastre Iminente”, ora é uma ótima história: porque é assim que nós do blog traduzimos o livro. Exato, chamávamos de Desastre Ambulante antes mesmo de ser publicado no Brasil trazendo esse nome esquisito, mas vamos ao que interessa não é mesmo? Nossa “continuação” de Belos Desastre, o que todos esperávamos, ou não. A versão de Travis “Cachorro Louco” Maddox!!
Sim, exato, este livro é apenas Belo Desastre contado por Travis (tipo o que desejamos com o Edward Cullen, não se apressem por que Stephanie Meyer está cuidando disso.). Ah, e não me critiquem por colocar a foto do livro original, aliás, tudo original é melhor principalmente com essa parte do corpo do Maddox.
Muitas vezes em Belo Desastre você pode ter achado que o Travis era um troglodita, mas meu amigo desculpe informá-lo, mas é você! Travis desde o começo foi meigo e sincero, e muitas vezes mais correto do que a Abby como vocês devem ter percebido amava ele aos seus pés. Neste livro vocês vão ver o quanto Abby o massacrou, e se for emotiva(o) correrá um risco gigantesco de chorar como um bebê.
Não há muito o que falar pois vou jogar spoiler através da tela e vocês vão querer me pisotear com vírus de computador, mas digo apenas que tem um extra no final, tipo Harry Potter, não fiquei muito satisfeita mas foi perfeito! Gente, nem tudo é perfeito nessa vida, comformem-se!
Obrigada mesmo pela atenção, por lerem minhas baboseiras! E Jamie, esperamos por você aqui!
Boa Leitura e façam barulho!
Ops, Façam barulho e boa leitura!


Lucy collins

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Compulsão

Bom, esse texto aqui é de uma escritora que pretende ser uma escritora, exatamente assim, não escrevi errado nem me confundi com as palavras. Espero que gostem.

Se parece tão errado por que continuo?
Sem dó, o destroço sem medo ou compaixão, a primeira vez parece tão errado, me sinto mal e penso que deveria parar, hesito e penso que posso tentar fazê-lo ficar bem. Mas então noto que o deixei imperfeito e depois de mais um breve hesito, penso que posso continuar.
Pois tenho compulsão por destruição, então continuo destruindo, pedaço por pedaço, destruindo sem pensar no quanto é errado. Sem deixar que parte alguma saia ilesa, continuo vagarosamente destroçando cada centímetro, sem ser minimamente decente, não acabo com rapidez. Quero sentir cada parte sofrendo, sujando minhas mãos.
Então, finalmente chego ao centro, ao coração de tudo, e um vislumbre do sentimento de culpa passa em frente aos meus olhos e com um soluço, fico sem ar, olho as manchas vermelhas no chão. Olho seus pedaços espalhados, me apavoro, em pânico, sorrio olhando a última parte em minhas mãos, uma esperança insana invade meus pensamentos, mas logo é afogada pelo mar de compulsão. E sinto finalmente seu coração se desfazer entre meus dedos. E fico feliz por ter acabo, pois a cada parte sua que eu deixava agonizando e deslizando entre meus dedos, fazia pairar um sentimento ruim no ar. E eu tinha raiva, pois logo depois de despedaçar-te, me sentia mal, e mesmo assim continuava, pois minha compulsão por destruir precisava ser saciada.
Como uma flor, do galho mais alto de uma árvore, caindo sem nenhum esforço, precipitando em um salto suicida aos meus pés. Tão frágil. Esmagá-la seria um ato de misericórdia, pois ela ficaria ali, apodrecendo e definhando devagar.
Colocá-la em um vaso com água seria prolongar ainda mais sua morte, e simplesmente despedaça-la rapidamente seria suficiente. Mas destruí-la não me bastou. Foi preciso segurá-la entre os dedos olha-la de perto e admirá-la. Se apaixonar por sua cor, seus tons e seu perfume, passa-la entre meus dedos. Agradecer em voz alta e exibi-la por ai.
Mas então, quando ela pensa que esta segura e quando menos espera, sua primeira pétala é arrancada. Sem fôlego, seus olhos me encaravam sofrendo em ar traído, suplicando sem lágrimas pois nem tempo teve para formá-las.
E destrinchando e desfazendo cada camada, cada encontro abrindo e arrebentando. Suplicando misericórdia, minha impiedosa destruição se torna mais vil. Mais perfeita.
E então, depois de acabado, vazio. Final. Término. Um sorriso frio e psicopata te encara. Olha satisfeito e morto, sentindo um sangue ainda quente.
Olho minhas mãos e me pergunto como foram capazes de tal latrocínio. Logo então, refratando, perco o sorriso, e transfiro ao papel meu mais recente ato.




Uma Futura escritora

Resenha: O céu está em todo lugar – Jandy Nelson


Sinopse: 

“Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta. Para minha surpresa, o tempo não parou com o coração dela. As pessoas continuaram indo à escola, ao trabalho, a restaurantes; continuaram quebrando bolachas salgadas em suas sopas, preocupando-se com as provas, cantando nos carros com as janelas abertas. Por vários dias, a chuva martelou o telhado da nossa casa - uma prova do terrível erro cometido por Deus. Toda as manhãs, quando me levantava, ouvia as incessantes batidas, olhava pela janela para a tristeza lá fora e me sentia aliviada, pois pelo menos o sol tivera a decência de ficar bem longe de nós.”


Resenha:

Este livro é perturbador!
Eu sei bem que este Blog, caros leitores, seja para instigar sua curiosidade e quiçá ler os livro que comentamos. Mas este livro é diferente, eu escrevo pela indignação que recebi quando comecei a virar suas páginas. Tive que dominar várias vezes a vontade de larga-lo, e não posso dizer que fiz algum tipo de promessa ou algo do tipo que sempre vou terminar os livros que começo. Na verdade não gosto de largar os livros pela metade, é como se fosse injustiça, como se eu não desse a chance para o livro tentar se explicar, ou se redimir, ou contar tudo antes que eu julgue. E aliás quem sou eu pra julgar um livro? Editora? Não! Mas eu sou uma blogueira, e não uma blogueira qualquer, sou uma blogueira barulhenta! Certo?
Então, deixando esse papo furado pra lá, eu finalmente decido que quero dar chance ao livro que se explique. E sinceramente, mesmo que eu não quisesse dar não teria como parar, foi quase impossível largar o livro pra dormir! Ah, tempos bons aqueles que eu lia e o sono que fosse pras cucuias, mas a gente cresce, a gente adquire contas, a gente trabalha pra pagar as contas, a gente dorme cedo, a gente não vira a noite lendo com tanta frequência como gostaria.
Esse livro é a história de uma perda tão grande que é impossível que um dia se torne suportável a ideia, a história é de uma família meio louca, ou completamente. A história é sobre como tudo acontece ao redor da morte sem que se abale por ela, sobre como o mundo continua girando. A história é terrível, indignante, irritante, errada, instigante, viciante, insuportavelmente deliciosa. A história é sobre Lennie e como ela acabou virando John Lennon.
Bom, é isso ai, todos nós temos paixões erradas, proibidas, impossíveis ou sei lá uma vez na vida né? Eu tenho todas as vezes, mas isso não vem ao caso. Façam barulho, e boa leitura!


Gwen Bridge

sábado, 28 de setembro de 2013

Resenha: Teorema Katherine - John Green

Sinopse:

Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.

Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

Resenha:


Você nunca vai amar tanto a matemática depois de ler esse livro.
Tenho que admitir, sempre amei Matemática, não me julguem nem me chamem de nerd! Então eu decidir que precisava ler esse livro, precisava entender esse Teorema.
Colin depois de tomar seu décimo nono pé na bunda de uma Katherine, decide sair em uma aventura com seu melhor (e único) amigo.
Ele ainda não tinha ideia do que vinha a seguir, não era só uma aventura comum. Era uma aventura de carro, em busca de algo mais, talvez de seu momento “Eureca”.
Esse livro é simplesmente genial, e não se pode dizer o fim ou tentar adivinhar o que vai acontecer do meio do livro. Tem moral, romance e aventura, como uma boa história tem que ter segundo Lindsay, e é claro, esse é um fugging livro, e badalhoca nenhuma me faria parar de ler.
Esse Teorema resolveria muitos problemas com certeza, fiquem vocês sabendo que se eu fosse vocês eu leria. Matemática, e quem sabe literatura. Quem sabe não! Sim, sim, claro que tem! E história, muita história! Com certeza você descobrirá o senador de New Hampshire de 1873, e poderá parecer bem desinteressante, mas tenha certeza que não é!
Então mantenha a esfíncter da pupila mirada nas páginas e tenha uma fugg leitura!
Aliás, a única dúvida que eu tenho é se eu sou a terminante e o livro o terminado, ou se ao contrário... De qualquer modo, façam barulho e boa leitura!


Gwen Bridge

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Resenha: House of Night/Marcada - P.C. Kast & Kristin Cast

Sinopse:

Bem-vindo ao mundo de The House of Night, um mundo parecido com o nosso, exceto pelo fato de que nele os vampiros sempre existiram!
Em Marcada, primeiro volume da série, Zoey acaba de ser marcada como uma vampira, ela terá que se afastar de seus amigos e de tudo aquilo que fazia parte da sua vida até então. A menina vai se transformar em vampira e usufruir de poderes que nem imaginava possuir. Mas para isso ela precisa suportar o difícil período de transformação, caso contrário morrerá!


Resenha:

Se você gosta de histórias de vampiro, romance, ação e um pouco de safadeza e gostaria de ler um livro com tudo isso em plena harmonia, você já sabe qual livro procurar.
Zoey é uma menina normal com problemas normais, até que um dia um vampiro aponta para ela e desde então ela foi marcada com uma lua crescente na testa e precisava urgentemente ficar junto dos adultos de sua espécie e ela teria que ir para a Morada da Noite. Sua mãe não a deixa partir, seu padrasto crente afirma que ela está no "caminho do mau" e seu ex-namorado tenta ajudá-la.
Zoey então precisa de um tempo e foge para casa da sua amada vó, que não está, e então resolve caminhar por ali perto. Sua deusa, Nyx, então fala com ela e toca sua marca na testa. Quando Zoey acorda já está na Morada da Noite com sua avó e todos os vampiros ficam espantados pela novata ter na marca a lua completa.
Ela é a escolhida de Nyx. Ela faz amigos e inimigos em sua nova escola de vampiros. Mas para complicar sua vida um pouco mais ela começa a namorar com Erik, mas continua envolvida com seu ex, Heath.
Uma história meio viajada mas totalmente original que te prende do início ao fim, você não vai querer parar. De P.C. Cast e Kristin Cast, um ótimo livro com uma linguagem popular e que você não precisará de muito esforço para entender. Recomendo!
Obs.: Os vampiros não necessitam inteiramente de sangue.
Boa leitura.


Lucy Collins

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Resenha: A Culpa é das Estrelas - John Green

Sinopse:

Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.



Resenha:

E é mesmo!! Gente eu realmente não queria escrever essa resenha agora, estou com uma ressaca enorme! Então, se ler não dirija (essa foi péssima!).

Pessoal, o livro fala sobre uma menina de dezessete anos que tem câncer. Ela vive para o câncer, espera apenas pela morte. Como seus pulmões não funcionam perfeitamente, ela deve utilizar uma cânula que a oferece oxigênio, e a todo tempo carrega sua malinha de oxigênio. Mas sua mãe quer que ela seja uma adolescente normal, que deve conhecer pessoas novas. Ela então passa a frequentar um Grupo de Apoio. Lá, ela conhece Isacc, que perdeu um olho para o câncer, eles trocam suspiros o tempo todo que ficam ali.
Numa dessas idas ao Grupo de Apoio ela conhece um menino muito interessante que não desvia o olhar dela. Augustus Waters teve câncer e perdeu uma perna, mas estava sem sinais há algum tempo. Ele se aproxima dela que aceita o convite de ver um filme em sua casa. Lá, ela conhece os pais dele e começa a gostar dele, que flerta com ela.
Sua amizade com Augustus fica cada vez mais forte, eles trocam livros e ele fica interessado no livro favorito de Hazel, Uma Aflição Imperial, que por algum motivo o autor não terminou de forma natural este livro. Hazel explica sua frustração que agora compartilha com ele.
Augustus consegue falar com o autor Peter Van Housen, e Hazel fica estonteante com essa ideia. Van Houten os convida para ir a Amsterdã receber as esperadas respostas.
Hazel não pode ir porque gastou seu desejo quando achou que estava morrendo, mas Augustus não. Utiliza então o seu para ir com Hazel até Amsterdã, onde acabam namorando e ele então conta para ela que está com câncer em todo seu fígado.
Gente! Meu Deus! Estou com medo de escrever mais e vocês me baterem! O resto é spoiler, e falando nisso, este livros tem muitos de outros, eu particularmente fiquei meio chateada porque queria ler alguns. Mas este livro é ótimo! Será que eles conseguem as respostas do livro mal-acabado? Será que Augustus consegue sobreviver a este câncer? Talvez eles fiquem juntos..? Estas perguntas nos fazem querer viajar mais rápidos nas páginas. Simplesmente amei, entrou pra minha lista de livros favoritos embora tenha chorado muito e ainda esteja de ressaca.
P.S.: Muito lindo como um muda a vida do outro.
Façam barulho e boa leitura!!


Lucy Collins

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Resenha: O Morro dos Ventos Uivantes - Emilly Brontë

Sinopse:

Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna, Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy.


Resenha:
Gostaria de ler um romance diferente mas clássico ao mesmo tempo? O morro dos ventos uivantes é uma ótima escolha. Com ódio e amor de mãos dadas, Emily Brontë supera os habituais romances. Um livro antigo, mas revolucionário.
Duas crianças crescem juntas ao lado do malvado Sr. Earnshaws, e com o tempo cresce dentro deles um grande amor. Quando já adultos, Cathy tem de tomar a melhor decisão para si: se casar com Edgar Linton ou Heathcliff. Heathcliff ao descobrir, sente o ódio florescer e passa a infernizar a vida do casal.
Os detalhes sórdidos eu deixo à quem quiser aprecias este espantoso e complicado relacionamento. Leitores com força de vontade serão os maiores apreciadores.
Não pude evitar de comentar que é o romance favorito de Edward e Bella (Crepúsculo), e não seria menos do que fascinante!Mas qual seria a opinião de vocês sobre a atitude de Heathcliff? Seria ele para vocês o grande cafajeste da história? Ainda não leu? Está esperando o que??
Paciência e façam barulho!


Lucy Collins

Eu te amo...

Tá um pouco embolado, mas quando vem de mim as coisas costumam não fazer sentido.


Eu tento te explicar as coisas como eu acho que são, tento expor todos meus sentimentos para você, mas eu não consigo. Tento te mostrar todo dia o ser maravilhoso que você é, mas não consigo.
Para mim você é tudo, você é o meu ar, cada batida do meu coração é uma forma de provar meu amor por você.
Eu te peço que não se preocupe quando eu chorar por que te amo, no meu peito já não cabe mais tanto amor, eu não consigo te dar todo ele, é como se fosse infinito.
Meu lugar favorito de todo o mundo é no seu abraço, nele há tudo o que eu preciso. Eu amo estar envolvida em seus braços, amo seu cheiro, amo sentir sua pele e me esconder do mundo deitada no seu peito. Amo sentir o quanto você me ama também. Sim, eu sei o quanto me ama, eu sinto.
Seus olhos. Ah sim! Seus olhos são duros e avaliadores, é difícil manter o olhar, você percebe cada detalhe com esses duros olhos. Mas por favor, entenda que eu me perco neles, eu enxergo mais do que a frieza neles. Eu te vejo sim. E, eu amo tudo isso. Porém, quando estão tristes meu coração se quebra e se esfarela, eu tento desesperadamente que eles voltem ao normal e que você fique bem novamente. Seus olhos podem ser divertidos também.
Eu vejo tudo o que você fez e sempre faz por mim e para mim, sou muito grata por isso. Sou grata pelo que você sente por mim, por não deixar eu me sentir sozinha ou principalmente abandonada, que você se esforce em tudo, que quebre suas regras por algum capricho meu e que esteja ao meu lado apesar de tudo.
Pode parecer que não passamos por muita coisa, mas só eu sei o quanto aprendi com você. Eu te amo por inteiro, você é perfeito para mim. Cada detalhe, cada briguinha, cada escândalo, cada implicância, cada abraço, cada beijo, cada choro, cada gargalhada faz eu me apaixonar mais ainda.
Eu estava caindo num poço sem fundo, escuro e vazio. Agora eu estou com você, o meu tudo. Eu simplesmente não tenho palavras pra dizer o quanto sou agradecida por você estar em minha vida... O quanto eu te amo.

Lucy Collins

Resenha: Amor de Redenção - Francine Rivers

Sinopse:

Pode o amor de Deus resgatar uma pessoa que não acredita mais no amor humano?
Califórnia, 1850. Uma época em que os homens vendiam a própria alma por um punhado de ouro e as mulheres vendiam o próprio corpo por um lugar para dormir.
Angel aprendeu a não esperar dos homens nada além de traição. Vendida como prostituta ainda criança, a
única maneira que ela encontra para sobreviver é mantendo o ódio bem vivo em seu coração. E o que ela mais odeia são os homens que a usaram, deixando-a com um imenso vazio interior.
Até o dia em que ela conhece Michael Hosea. Um homem que busca o divino em todas as coisas, Michael obedece ao chamado de Deus para que se case com Angel e a ame incondicionalmente. Aos poucos, ele vai conquistando um lugar cada dia maior no coração de sua esposa, que começa a se abrir para ele.
Mas, com a chegada inesperada desse amor, Angel é invadida por sentimentos arrebatadores de medo e de desprezo por si mesma. E então ela foge, de volta para a escuridão, para longe do amor perseverante de seu marido, morrendo de medo da verdade que ela já não pode negar: sua cura definitiva deve vir daquele que a ama mais até do que Michael... aquele que jamais vai abandoná-la.
Amor de redenção é um clássico atemporal, uma história transformadora sobre o amor incondicional, redentor e absoluto que está ao alcance de todos nós.


Resenha:

Ouvi falar desse livro por minha melhor amiga viciada, Baby. Não fazia muito o meu tipo mas resolvi ler. Não me arrependo! Virei noites lendo, chorando e rindo. Este livro sai dos padrões de romance mas mantém os pés em nossa dura realidade.

Sarah é apenas uma criança que mora numa grande casa rodeada por flores com sua mãe, Mae, e a empregada Cléo. Seu pai Alex, veio para visitá-las quando Sarah escuta a discussão, seu pai não a queria, ela nunca deveria ter nascido. Seu pai então não as visita mais, sua mãe fica doente e está à beira da morte quando recebe um bilhete, Alex vem a visitar. Mae pede que Cléo leve Sarah a praia por uns dias, mas Sarah sabe que é porque seu pai não a quer por perto. Sarah recebe maus-tratos da parte de Cléo. Quando voltam para casa estão se mudando.
Sem lugar para ir, Sarah e Mae passam a morar num barraco nas docas. Mae "namora" um homem que Sarah chama por Tio Rab e quando completa oito anos sua mãe morre. Rab para cumprir a promessa que fez no leito de morte a Mae leva Sarah para ser adotada por Duke, que no entanto é um pedófilo que mata Rab e se aproveita por anos de Sarah, que anos depois consegue fugir.
Sarah, agora conhecida por Angel, a prostituta de luxo, passa a trabalhar para a Duquesa.
Michael Hosea é um homem trabalhador e muito religioso que quando a olha sabe que será com ela que vai se casar. E então ele vai três noites no bordel apenas para convencer Angel a se casar e ir embora com ele. Angel não se convence e no terceiro dia Hosea se irrita com o que as outras prostitutas falaram e vai embora. Angel sente falta das conversas, mas não se importa.
Dias depois Michael volta e encontra Angel espancada na cama. Ele a "compra", casa-se e a leva então para sua fazenda. Hosea cuida pacientemente dela, que sabe por experiência própria que terá um valor. Ele apenas pede seu amor em troca, e Angel debocha dele.
A oportunidade chega e Angel já curada foge, volta para o bordel Pair-a-Dice para resolver sua conta com a Duquesa mas descobre que o lugar foi queimado e que mudaram de cidade. Angel sem saída passa a trabalhar de prostituta em um bar. Quando Michael volta para buscá-la.
Angel gosta da vida na fazenda e da companhia de Michael. Quando ele a mostra amor, ela com medo foge novamente.
Será que Michael Hosea a procurará novamente? Por que tão insistente em amar uma prostituta? Será que todo esse amor não estaria por trás de algo maior? Um plano de Deus?
Vocês se apaixonaram por Amor de Redenção, por Michael Hosea e por Sarah. Um livro religioso, mas mesmo que você não seja vale a pena ler. Francine Rivers entra agora na minha lista de autoras brilhantes!
Faça barulho e boa leitura!! Cuidado com a ressaca literária!

Lucy Collins



Pessoal, resolvi postar aqui também, a música que salvou a Sarah, e que os personagens desse livro gostam muito de cantar. Espero que gostem!