Porque não? Porque não sentar neste banco frio e esperar meu desastre particular? Acho, talvez, que se fosse realmente meu, eu não precisaria esperar. Amanhã estará em minhas mãos, e que meu capricho não fale mais alto, eu decidirei se me destruo ou se me conserto. Espero tomar a decisão certa, porque ninguém se importa mesmo, né?
Talvez meu coração aguente mais algumas surras e ganhe mais cicatrizes, continuando com seus remendos firmes. Mas talvez não.
O meu problema são as pessoas. Sim, pessoas. Elas me iludem, mentem, magoam, mas apesar de tudo, elas iludem.
Perdi minhas defesas, perdi meu botão de “escape”. Aliás, ando perdendo tudo, até mesmo eu. E a culpa é sua, não do mundo. O mundo não é cruel, mas você sim. Você é tóxico, você é contagioso, você é cruel. Você ilude. Eu lhe culpo.
Talvez eu me precipite escrevendo coisas assim, mas odeio ilusão, desde mágicos a camuflagem.
Voltemos à determinação: Sim e Não. Sim, eu sou fraca. Não, ela só foge às vezes.
Talvez minha determinação nada tenha a ver com isso.
Lucy Collins
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