quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Resenha: O Substituto - Brenna Yovanoff

Sinopse:

Mackie não é um de nós. Ele vive na pequena cidade de Gentry, mas vem de um mundo de túneis e águas escuras e lamacentas, um mundo de garotas-cadáver governado por uma pequena princesa tatuada.
Ele é um Substituto — deixado no berço de um bebê humano há dezesseis anos. Agora, devido a uma alergia fatal a ferro, sangue e solo consagrado, Mackie está morrendo aos poucos no mundo dos homens.
Mackie daria qualquer coisa para viver entre nós. Tudo o que ele deseja é tocar baixo e descobrir mais sobre uma garota estranhamente fascinante chamada Tate. Mas quando a irmãzinha de Tate desaparece, Mackie é irreversivelmente arrastado para o submundo de Gentry, conhecido como Caos.


Resenha:

Não se assustem pela capa, ela tem um motivo específico. Nem se deixe levar por esquisitices cotidianas, alguém pode morrer.
O Substituto é um livro inteiramente interessante, que te prende nos mistérios desde a capa até Mackie.
Malcom Doyle não é um garoto comum. Com seu cabelo loiro e olhos de um preto sobrenatural ele acha que é o que tem de mais esquisito em Gentry, mas ele estava errado.
Gentry, uma “linda” cidade coberta por uma pilha de metal e ferro enferrujando é a cidade onde as crianças devem ter medo, a do tipo a-cuca-vai-te-pegar-mesmo-que-esteja-dormindo. A família Doyle foi uma das muitas vítimas e a filha mais velha observou enquanto um estranho entrava pela janela e substituía a criança no berço por outra parecida, mas não tanto.
Mackie cresceu mesmo com todos sabendo que ele era uma aberração, mas fingiam que tudo estava bem. Ele tenta não chamar a atenção, mas sua fraqueza pelos metais o está matando, e ele descobre isso graças a um dos dele.
Mackie sente pena de Tate, uma aluna da escola em que ele estudava, que acabara de perder a irmã. Mas ela e Mackie sabiam que havia mais do que isso e Mackie resolve ajudá-la, descobrindo que Natalie (irmã de Tate) ainda estava viva.
Tentei resumir ao máximo sem spoiler, podem agradecer-me. Mas agora é sério, este livro é surpreendente, amarrou-me de uma forma que ainda quero lê-lo. Não se acanhem e leiam logo este estranho livro, e não se esqueçam de pendurar a tesoura no berço.

Lucy Collins

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Resenha: Calafrio - Maggie Stiefvater

Olá, trouxe mais uma novidade velha para vocês! Mais uma resenha de uma amiga minha, espero que gostem!
P.S.: Eu e Gwen estamos pensando numa brincadeira para fazer aqui no blog, fiquem ligados que depois postamos os detalhes e a brincadeira.




Sinopse:



Quando chega o inverno, Grace é atraída pela presença familiar dos lobos que vivem no bosque atrás de sua casa. Ela espera ansiosamente pelo frio desde que fitou pela primeira vez os profundos olhos amarelos de um dos lobos e sobreviveu ao ataque de uma alcatéia.
Esses mesmos olhos brilhantes ela encontraria mais tarde em Sam, um rapaz que cresceu vivendo duas vidas: uma normal, sob o sol, e outra no inverno, quando vestia a pele do animal feroz que, certa vez, encontrou aquela garota sem medo.
Tudo o que Sam deseja é que Grace o reconheça em sua forma humana, e para isso bastaria que trocassem um único olhar. Mas o tempo de Sam está acabando. Ele não sabe até quando manterá a dupla aparência e quando se tornará um lobo para sempre. Enquanto buscam uma maneira de para torná-lo humano para sempre, têm de enfrentar a incompreensão da cidade, que vê nos lobos um perigo a ser combatido.
Calafrio é a história de dois jovens que aceitam correr todos os riscos pelo amor, até mesmo o de deixarem de ser quem são.


Resenha:

Grace sempre gostava de ver os lobos na floresta atrás da casa dela, até mesmo depois dela ser atacada por eles quando ela ainda era mais nova, não sabia ela que ele era um lobisomem. Mas mesmo assim que ela descobre ela tenta o ajudar para que ele pare de se transformar e vivem um romance surpreendente. É uma história que vai te segurar até o final, e mesmo que você não goste de ler vai se enteressar bastante. A autora dessa belíssima história é a Maggie Stiefvater.
Boa leitura!!


Mirian Marins

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Resenha: Cinquenta Tons de Cinza - E.L. James

Cá estou novamente, com estes pequeno e impertinentes parágrafos. Mas serie breve. Esta resenha é de uma amiga nossa, ela fazia parte do outro blog e resolvi postar aqui com a autorização dela, algumas de suas resenhas. E cá está uma, espero que gostem.


Sinopse:

Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, estádesesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja - mas em seus próprios termos.
Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso - os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família -, Grey é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos...


Resenha:

É um livro diferente de todos que eu já li mas nem por isso deixou de me surpreender. É um tanto polêmico por conta das partes obscena, mas isso não faz do livro uma coisa ruim.
A autora mesmo com essas partes um tanto ilícitas faz com que possamos viajar da primeira a última página, não por ter coisas devassas mas sim por ter historia.
Então vou dividir um pouquinho dessa viajem com vocês.
Anastásia Steele não sabia que sua vida mudaria por completo depois que fizesse um favor a sua amiga Katherine Kavanagh, ela só não contava que teria que entrevistar o empresário Cristian Grey.
Ana se surpreende quando percebe que esta totalmente atraída por ele, e que ele também se sentia atraído por ela e que a deseja mas em suas próprias formas.
Mesmo sabendo de todos os seus demônios e de sua necessidade de controlar tudo, Ana não hesita em entrar em um relacionamento com Cristian. Ela só não imaginava até onde ia toda sua depravação. No meio disso tudo ela acaba se apaixonando por ele, mas infelizmente ela sabia que até então ele não sentia o mesmo por ela. Mas mesmo assim, Ana não desiste e tenta enfrentar todas as sua depravações com medo de que ela o perdesse.
E no meio disso ela descobre coisas sobre ele que nenhuma outra pessoa sabia. E ele não percebe que as poucos acaba se apaixonando por ela. Mas ignorando por completo esse sentimento que até então nunca tinha sentido por ninguém, Cristian não hesita em ir mas longe com sua depravação com Anastásia. Ele só não sabia que tinha ido longe demais...
Por conta disso Anastásia acaba ficando assustada com o que ele fez e vai embora.
O que você acha que ele fez para que ela tomasse essa decisão tão drástica de abandonar a pessoa que ama? Vocês acham que ela tinha que perdoa ele dando mas uma chance ou deveria permanecer afastada dele? E.L.James em seu livro de estréia conseguiu misturar as partes obscenas com todo um romance, com isso nos fazendo viajar pra longe a cada página que viramos. Se ficou curioso pra saber o que acontece e se gosta de livros que surpreende a cada capítulo.
Pegue logo o livro e boa viagem.

Luana Amorim

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Coisas Antigas Sem Importâcia

Ok. Achei isso revirado nas minhas coisas, é um texto bem velho meu quando estava nos meus momentos macabros da vida. Talvez tirado de um sonho qualquer e misturando com algo que imaginei, eu realmente não lembro mas espero que gostem...


"Porque aquela coisa gosmenta e mucosa no chão me incomodava tanto? E porque ninguém mais parecia interessado no que seria aquilo? Torci meu nariz e tentei desviar meu olhar, mas era impossível. Desisti de tentar resistir aquela atração, aliás que mal isso poderia me trazer?
Depois de meio caminho andado, senti náuseas. Aquilo era um braço? Removi esse pensamento quase instantaneamente. Porque senti medo? E o calafrio na espinha? Olhei ao redor e ninguém se importava, apenas um garoto de aparência jovem com cabelos desgrenhados e pretos me observava com um grade sorriso encorajador e maléfico. Ele apontou o queixo em direção à coisa mucosa no chão e quando pisquei meus olhos, ele não estava mais lá.
"Que estranho, Marcela, você esta me pregando peças?" perguntei mentalmente a minha outra 'personalidade', ela apenas se escondeu mais fundo nos meus pensamentos. Ok, ela estava estranha demais.
Voltei minha atenção ao estranho garoto perdido e o procurei por meio da multidão, mas ele havia sumido. Olhei novamente para a estranha coisa mucosa e com certa hesitação continuei meu trajeto inútil. Quando me abaixei atrás do banco da praça e olhei com atenção para aquilo senti vontade de vomitar e chorar, além do horrível medo que me empalideceu e provocou um impulso não previsto de correr. O que consegui fazer foi cair de bunda no chão frio e molhado.
Ninguém parecia se importar com meu ataque. Como aquilo era possível? O que era aquilo? Era um sonho? Talvez uma ilusão de minha outra eu desgovernada? Olhei mas uma vez e dessa vez me obriguei a realmente ver, sem gritar ou correr.
Era algo parecido com um feto de ET de 30cm, seus membros tinham a cor de um preto claro, a cabeça de um azul asqueroso e o tronco num tipo de roxo que eu nunca havia visto antes. Havia gosma saindo dos seus poros lubrificando todo seu "corpo" e um muco preto a emoldurava no chão. Aquela coisa morta embaixo do banco era de alguma forma, que eu provavelmente nunca entenderia ou saberia explicar, eu."


Lucy Collins

domingo, 24 de novembro de 2013

Resenha: Cidades de Papel - John Green

Sinopse:

Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.

Resenha:

Sinto-me numa overdose “greenária”, sério, li livros de John Green seguidamente por semanas, e meio que estou viciada. Ler livros de um mesmo autor assim não faz bem! Embora este tenha entrado e ganho o segundo lugar no meu pódio de Autores Favoritos ou, como eu gosto de chamar, Os Melhores.
De começo digo o que minha percepção fez: percebi que Green segue um “princípio”, algo diferente, mas o utiliza sobre várias histórias. É como se você pegasse o câncer e contasse várias histórias o incluindo. É, pensei em A Culpa é das Estrelas. Mas isso o torna um excelente autor, e eu nunca sou modesta.
Margo não entra no quarto dele exatamente like a ninja! Mas sério, ela é doida, tipo pior do que eu e Gwen juntas. De todos que li do John esse foi o mais chatinho porque metade do livro é lenga-lenga, Quentin (nome hilário) procurando por Margo, sua louca paixão, se é que me entende. Nesse meio tempo coisas improváveis acontecem com ele e seus dois melhores amigos, tipo ser reconhecido pela escola incluindo os valentões e, no caso do Ben, resolver o assunto do Mija-sangue, você só vai saber se ler. O interessante é a mensagem que o livro passa, boa e ruim ao mesmo tempo. Espero que se interessem pelo livro e pelo escritor, e que entendam depois de ler, o que tentei passar. Mas deixo-lhes esta dica: odiei o final.
Façam barulho e boa leitura!

Lucy Collins

Novo "Sentido"

Enfim. Pude sentir-te outra vez. Meu mundo voltou a fazer o menor sentindo. Mas isso é bom. Sinto se lhe machuquei, também saí ferida. Você prometeu que NÃO faria novamente, e nada de “talvez”.
Ver-te chorar é uma das piores dores, daria 10 de 10. Apesar de tudo, estamos bem de novo. Meu maior medo, e a pergunta silenciosa é: “até quando?”. Duas palavras que podem destruir ou construir. Qual dos dois você acha que é mais forte?
A destruição, eu concordo.
Talvez por isso meu coração esteja pesado? Ver-te andar para longe de mim novamente depois de tudo fez meu peito ceder. E cá estou. Escrevendo outro maldito texto capaz de construir e destruir, com o peito pesado.
Textos e até livros destroem e constroem, pois se queres construir, algo deve ser destruído.
Falando em destruição, como ela está?
Eu não faço a mínima ideia! Já que gosta de sumir quando precisamos. Sim. Estou me transformando sob sua influência, mas faz parte de mim, não?
Ela sumiu novamente. Quando será que volta? Será que tem vergonha de mim? Ou será que não gostou do que fiz? Só resta esperar.
Enfim. Continuo feliz por ficar aqui.

Lucy Collins

Podridão

Já não sinto mais, estou dormente. Exceto quando um pútrido vento de dor varre, fisgando meu coração.
E ela só pensa em vingança.
Cansei de ser massacrada, pisoteada e feita de brinquedo seu. Peço-lhe então: tome conta do que me roubou.
E ela só pensa em vingança.
Não abra muito os olhos e nem deixe a visão se acostumar. Viva e desculpe-me pelos meus erros, e pelos seus, porque fui fraca para aguentar.
E ela só pensa em vingança.
Sinto pelo que lhe passo por aqui, mas como alguém como eu poderia emendar-se sozinho? Como poderei não quebrar-te?
E ela só pensa em vingança.
O pior não passou. Contar-lhe virou um pecado. Jamais me perdoará. Machuquei-o e então lançarei-me ao mar, afogando.
E ela só pensa em vingança.
Ela faz parte de mim. Sei que isto é errado. Tomarei as rédeas. Serei eu a vencedora? Serei eu a sortuda a lhe conquistar? Serás tu o que me salvará? Será que consegues consertar?
E ela ainda pensa em vingança.
Desculpe. Talvez ela ganhe, talvez não. Mas depende de você.
Talvez eu vá embora.

Lucy Collins

Resenha: A Garota Que Eu Quero - Makus Zusak

Sinopse:

Cameron Wolfe é o caçula de três irmãos, e o mais quieto da família. Não é nada parecido com Steve, o irmão mais velho e astro do futebol, nem com Rube, o do meio, cheio de charme e coragem e que a cada semana está com uma garota nova. Cameron daria tudo para se aproximar de uma garota daquelas, para amá-la e tratá-la bem, e gosta especialmente da mais recente namorada de Rube, Octavia, com suas ideias brilhantes e olhos verde-mar. Cameron e Rube sempre foram leais um com o outro, mas isso é colocado à prova quando Cam se apaixona por Octavia. Mas por que alguém como ela se interessaria por um perdedor como ele?
Octavia, porém, sabe que Cameron é mais interessante do que pensa. Talvez ele tenha algo a dizer, e talvez suas palavras mudem tudo: as vitórias, os amores, as derrotas, a família Wolfe e até ele mesmo.


Resenha:

Pense na Utopia. Pense no paraíso. Pense num afogamento. Pense na ressaca literária. Lembre-se de Markus Zusak. Sim, meu escritor favorito!
Quando se tem muitos livros ainda não lidos em casa, você se perde. Qual será o próximo que marcará sua vida? Decidi aventurar-me neste, aliás não era grande e vinha com o nome do Markus (intimo já rsrs). Briguei comigo mesma por todo o dia com medo de que esta linda história terminasse. Pois é. Meu medo se concretizou.
Cameron Wolfe não é um típico garoto, ele não tem amigos e nunca tocou uma garota na vida. Seus irmãos não são beeeem sucedidos, mas para ele, já alcançaram o que ele jamais alcançaria, pois para ele, era um perdedor.
Todo tempo em que estava livre andava pelas ruas e parava em frente a casa de uma garota que o odiava. Seu irmão, Rube, e melhor amigo era um garanhão, não demorava muito com uma garota. E logo terminou com Octavia Ash, uma garota que na visão de Cam não merecia ser magoada pelo Rube.
Depois do término dos dois, Cam continuou em frente a casa da garota que o odiava, quando um dia Octavia apareceu e fez a pergunta mais importante da vida de Cam.
Há-há! Não contarei mais pois é feio, leiam e deixem comentários sobre o que acharam deste maravilhoso livro!
Façam barulho e boa leitura!

Lucy Collins

Talvez

Minha determinação se esvai tão rápido quanto se forma. Talvez seja um dos motivos que me desmotivam a pensar antes de fazer burrada.
Porque não? Porque não sentar neste banco frio e esperar meu desastre particular? Acho, talvez, que se fosse realmente meu, eu não precisaria esperar. Amanhã estará em minhas mãos, e que meu capricho não fale mais alto, eu decidirei se me destruo ou se me conserto. Espero tomar a decisão certa, porque ninguém se importa mesmo, né?
Talvez meu coração aguente mais algumas surras e ganhe mais cicatrizes, continuando com seus remendos firmes. Mas talvez não.
O meu problema são as pessoas. Sim, pessoas. Elas me iludem, mentem, magoam, mas apesar de tudo, elas iludem.
Perdi minhas defesas, perdi meu botão de “escape”. Aliás, ando perdendo tudo, até mesmo eu. E a culpa é sua, não do mundo. O mundo não é cruel, mas você sim. Você é tóxico, você é contagioso, você é cruel. Você ilude. Eu lhe culpo.
Talvez eu me precipite escrevendo coisas assim, mas odeio ilusão, desde mágicos a camuflagem.
Voltemos à determinação: Sim e Não. Sim, eu sou fraca. Não, ela só foge às vezes.
Talvez minha determinação nada tenha a ver com isso.

Lucy Collins

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Talvez eu escreva sobre você

Da série: Eu acho que sei fazer música. Com auxílio de Matheus de Castro, vulgo MM.
Quando eu tiver finalmente a melodia que um amigo, vulgo Mané, me prometeu, eu posto o vídeo com a música.

Numa tarde a toa
Talvez eu escreva sobre você
Sobre como eu acabo lendo o seu nome por ai

E de todas as vezes que quase te sinto,
Quando eu acho que te vi
Ou numa madrugada eu lembre
Das vezes que eu ri,

E decida ler nossas conversas
Só pra distrair
E até posso confessar da saudade que senti

E do medo que eu tenho que não se passem 30 anos até me esquecer
Ou da raiva que eu sinto por não odiar você
E do modo que se fecha tanto que pode até parecer
Que não liga pro que pensam de você
E talvez eu possa até deixar uma gota escapar

Mas daí eu me lembro que não posso chorar
Seco as lágrimas pra esconder
Que chorei isso de você
Mas não importa, pois você não está aqui pra ver


E eu posso até tentar
Sozinha me aguentar
Mas não tem nenhuma graça
Sem respirar de você
Ou sem você pra me respirar


Por Gwen Bridge
      Uma Futura Escritora



Quem somos?

      Neste feriado como eu não tenho que estudar, vou postar alguns textos, alguns velhos e outros novos.
Espero que gostem, ou não. O importante é ler mesmo.

      Esta é uma pergunta inquietante. Sempre tem aquele filme que começa com alguém fazendo essa pergunta a outro alguém, essa não sabe responder, e então daí o filme começa.
 Infelizmente isso não é um filme, mas podemos transformar tudo isso Aqui. Aqui é o lugar onde podemos criar mundos, e se necessário, um filme. Mas seria tolice limitar-se somente a um filme, quando podemos ter realidade, uma realidade tão perfeita, tão platônica, mas não deixa de ser realidade. E nos mundinhos que criamos nossas realidades e nossos filmes, descobrimos quem somos.
Primeiro é necessário definir Aqui, não foi ocasional colocar o “A” maiúsculo, com certeza Aqui é com “A” maiúsculo, Aqui é um lugar, e nome de lugar se escreve assim, e Aqui não é qualquer aqui, é o principal, é o Aqui em que se encontra o Mundo, a Realidade ou o Filme. Aqui, o nosso Aqui, é muito simples, não tem extravagancias ou exigências, só precisa amar alguma coisa pra entrar.  E nós amamos essas letras, o ato de ajunta-las e transformá-las.
Aqui não é um só que está. Somos. Somos em vários lugares, somos muitas e muitos Aqui. Para saber quem Somos é preciso um contexto. Estão-se na plateia, espectadores, e no palco, a atração.
Como hoje Aqui é no palco, digo, a frente, somos letras, menos que Atração, somos as que fazem a Atração, somos as que se atrevem chamar escritoras, ou talvez as que imaginam a remota chance de ser um dia. Ser capaz de escrever essas letras que quando lidas valem mais do que escritas, tem mais significados diferentes do que um dia possamos imaginar ter. Essas Letras que podem ser lidas, odiadas, e principalmente odiosamente lidas.
E estas Letras caídas por ai, querendo dizer alguma coisa, ou não. Somos Aqui, uma tentativa forte de ser algo, de ser “futuras escritoras”, treinando somente, ou fazendo. Provavelmente. Tentando passar esse frenesi que se sente quando se lê um livro. Somos o que somos. Somos Aqui, o palco, onde a Atração se põe, onde temos orgulho de mostra-lhes, e sermos pisoteadas pelas Letras, enquanto dançam e se apresentam, usufruindo dos Olhos encantados que as cortejam.
Estas Somos Aqui.


Gwen Bridge
Uma Futura Escritora

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Resenha: Assassin's Creed/ A Cruzada Secreta - Oliver Bowden

Sinopse:

Nicollo Pollo, pai do explorador Marco, finalmente revela a história que manteve em segredo durante toda a vida: a história de Altair, um dos primeiros e mais extraordinários assassinos do Credo. É o curso da aventura de Altair em Constantinopla que irá selar o destino dos Templários e de sua saga na Europa.
A história da vida de Altaïr é contada aqui pela primeira vez: uma viagem que vai mudar a história; a sua batalha interminável contra a conspiração dos Templários; uma herança que é tão trágica como chocante e a mais profunda traição de um velho amigo.
Altaïr embarca numa missão formidável que o levará pela Terra Santa mostrando-lhe o verdadeiro significado do Credo dos Assassinos. De modo a provar o seu empenho, Altaïr terá de derrotar nove inimigos mortais, incluindo o líder dos Templários, Robert de Sablé.


Resenha:
A história se passa por voltas de 1100 d.C. na época da Terceira Cruzada da Terra Santa. Narrado por Niccolò Polo, o que trás uma dimensão muito interessante ao livro. Algo que vai marcar a história de todos os Assassinos, não arrependo-me de sequer um segundo que gastei lendo este livro, e espero que gostem como eu.
Niccolò, nosso narrador, pensa que está na hora de contar sobre os feitos do Mestre Altair para Maffeo e escolhe um lugar pomposo, digamos, para o fazer. Conta então desde Umar Ibn-la-Ahab, pai de Altair que foi não deixou um irmão Assassino morrer em seu lugar num fracasso. Ahmab foi poupado e Altair perdeu o pai aos 11 anos. Numa certa noite Ahmab apareceu no quarto de Altair e com uma adaga traçou uma linha de sangue em seu pescoço na frente do menino. Foi declarado que Ahmab fugiu por vergonha e seu filho Abbas foi tomado pelo Mestre Al Mualim como aprendiz junto com Altair.
Tornaram-se então amigos até que Altair resolveu contar a verdade e Abbas se enfureceu, a partir desse dia viraram inimigos.
Altair, Malik e Kadar foram enviados para uma missão, e Altair já era um completo Assassino, mas sua arrogância o fez perder sua reputação, seu amigo e o braço de Malik. Como punição Al Mualim o rebaixou a aprendiz e o mandou em uma missão, onde a cada assassinato Altair sentia uma suspeita aumentar e seus instintos gritavam, ele apenas seguia o que Al Mualim mandava. Em sua última vítima, aquele que o humilhou, Robert de Sablé o contou um segredo, foi então que Altair percebeu que estava errado em não ouvir seus instintos o tempo todo e todo Credo e Masyaf pagariam por isso.
Acho que ando contando coisas de mais à vocês, peço que tenham paciência pois não só minha vida mas como a de Gwen está complicada, e com esse calor a piscina é o melhor amigo de qualquer um. Minha opinião para este livro é: sensacional! Altair se tornou mais um amado Assassino por mim, e ele ao menos teve uma mulher e filhos, e que mulher! Só os fortes entenderão!!
Muitos reclamam que os livros não seguem a ordem dos jogos, mas eu tive tempo parar elaborar uma teoria para isso, e só saberemos se está correta quando esta lenda acabar. Obrigada pela atenção!
Faça barulho e boa leitura!!

Lucy Collins

domingo, 3 de novembro de 2013

Ainda Garota

Não sou do tipo de garota que faz da sua história um conto de fadas.
Nem mesmo me apaixono pelo príncipe, 
Os do tipo de final feliz.
Não perti meus sapatos,
Nem estive em apuros.
Nenhum lobo me perseguiu.
Não tenho sete anões ou madrasta, 
Nem comi maçã envenenada.
Mas mesmo assim, 
Ainda sou uma garota.
Não chorei vendo nenhum filme, 
Ou comi quando estava triste.
Não gritei só por gritar.
Não fiz minhas unhas, 
Muito menos meu cabelo.
Mas mesmo assim, 
Ainda sou uma garota.
Não recebi mensagens no meio da noite que me fizeram sorrir.
Nem fiquei com ciúmes.
Não matei aulas por ninguém, 
Nem vou matar.
Não uso vestidos ou saias, 
Nem gosto de rosa.
Mas mesmo assim, 
Ainda sou uma garota.
Não faço todas aquelas coisas de ir ao banheiro com outra garota.
Nem sei o nome dos artistas de cor.
Não digo coisas fofas, 
Ou peço abraços a qualquer um.
Mas atenção, 
Cuidado quando sorrir pra mim, 
Ou eu posso gostar.
Além do mais, 
Ainda sou uma garota.

Gwen Bridge
Uma Futura Escritora