sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Foi meio assim:

Eu tive um sonho, há muito tempo. Eu sei que não tem muito a ver com que postamos aqui, mas eu não me canso de lembrar desse sonho, então decidi escrever pra vocês, só pra saber se eu sou louca...


  Eu estava vestida com uma blusa azul de manga curta e uma calça jeans.
Minha mãe me falou que eu já tinha perdido a primeira aula do curso de inglês, ai eu fiquei achando estranho porque estava muito cedo pras aulas terem começado. Eu não me lembro bem por que, mas ela me pediu pra ir ao terminal, e eu fui. Só que o terminal não era o lugar que a gente conhece, era um lugar que era tipo onde passam os trens pra ir pra Hogwarts, mas era menor, e as paredes eram revestidas de azulejo branco. Tinha tipo uma feira lá, mas eles vendiam de tudo, tinha de tudo por lá, e eu vi um casal que eu já conhecia. Não na vida real, mas eu no sonho achava que eu conhecia, e eles estavam dando dois cachorrinhos filhotes de poodle, e ela me perguntou se eu não queria levar um, e eu disse que sim, mas tinha que falar com minha mãe. E eu perguntei se eu não podia voltar e falar com ela, e eles me deram cinco minutos. E eu saí correndo e minhas calças sumiram. Estranho. Eu sei. Mas sumiram. E eu abaixei a blusa e ela virou um vestido.
Eu fui correndo pro corredor que eu tinha que seguir pra pegar meu trem, ou ônibus, eu não sei bem, só que os corredores eram inclinados e estavam fechados. E em baixo, eram uma pista de alguma coisa parecida com uma pista de boliche inclinada. Eu precisava subir, mas na pista horizontal estava esse lugar que parecia um bar. Era tipo assim: Tinha o caminho que eu tinha que ir, para ir eu tinha que subir passando por uma ponte-portão, mas eu não tinha como chegar lá em cima, pois tinha tipo uma ponte-portão era levadiça e estava elevada. E eu precisava que ela descesse pra continuar subindo o corredor. Detalhe, tudo isso era subterrâneo.
E então veio alguém descendo. Eu acho que escorregando rápido demais. Eu ia pedir pra parar e me ajudar a subir, mas ele caiu e continuou escorregando, bateu na parede e escorregou para o outro lado direto na pista de boliche. Quando ele chegou lá em baixo ele falou com uma menina que era tipo uma atendente. E ela deu alguma informação pra ele e eu sabia que era como chegar ao terminal. Não sei por que.
Então eu fui escorregando e perguntei a ela como eu fazia pra chegar no terminal, e ela me disse que era pra mim seguir aquele cara que tinha escorregado pra lá, que ele sabia como chegar lá. E então eu fui correndo atrás dele, mas ele era muito rápido.
Ele saiu do bar estranho e chegamos no terminal que nós conhecemos, só que era muito maior, mais largo e mais alto. Tinham muitas lojinhas de coisas estranhas que nós não conhecemos.
Ele notou que eu estava seguindo ele e sorriu com um sorrisinho debochado da minha cara. E saiu fazendo um monte de mirabolâncias, tipo pular por cima das coisas que estavam no seu caminho, rolar no chão e cacete a quatro que nem um espião. Ai eu fui andando normal, e segurando a camisa pra não subir. E então eu não sabia por que, mas eu sabia que se eu saísse daquele lugar que era tipo um terminal, nós conseguiríamos pegar o ônibus pra casa no terminal de verdade. E então nós ficamos correndo atrás de uma porta.
Ele achou uma loja pequena e pulou pela janela quebrando o vidro, e eu passei pela porta olhando pra ele com um olhar de: você é doido?
Ele falava em inglês com o vendedor, mas ele falava muito mal.
- I want to go out, door, door! – E sei lá mais o que.
E então eu cheguei lá e disse:
- Podemos usar sua porta?
- Claro que sim. – O vendedor disse.
E saímos pela porta. Eu e ele começamos a conversar como se nos conhecêssemos, e ele começou a andar muito rápido pra um lado. Estava de dia, mas ninguém nem reparava que eu estava sem minhas calças.
- Estamos andando pro lado errado. – Eu disse. Eu sabia que era pro outro lado o terminal.
- Não estamos.
- Você tem dinheiro pro ônibus? – Eu perguntei.
- Pra que? – Ele perguntou de novo.
- Sem calças! Notou? Estou sem carteira.
Então ele riu e saiu correndo na minha frente de novo, só que bem rápido e sumiu da minha vista rapidinho.
- Me espera, caramba! – Eu falei só que ele nem ouviu.
Ai eu fiquei pensando, mesmo que a gente chegue lá, não vai adiantar nada, eu não tinha dinheiro. E então eu comecei a olhar pro chão pra ver se não tinha nenhum dinheiro lá.
Achei algumas moedas de 50 e de 1 real, e então eu tinha 3 reais já. E quando eu fui contar, algumas moedas de 25 apareceram na minha mão e mais e mais, e quando eu fui ver já tinha dinheiro o suficiente pra mim e pra ele.
E quando eu achei ele, eu estava com a mão cheia de moedas, já que eu não tinha bolsa pra guardar. E ele me levou pra um tipo de caverna, alguma coisa assim, e minha moedas sumiram. E na caverna ele me deu algumas armas, e nós fomos matar alguns monstros.
Fomos seguindo num corredor da caverna, bem baixo, nós tínhamos que engatinhar pra passar por alí. E quando chegamos no lugar onde tinham monstros, eu olhei lá pra baixo e vi tipo uma colônia de monstros. Tinham alguns dormindo e outros andavam de um lado pro outro. E eu podia olhar tudo isso pela mira da arma, eu sabia que se atirasse em algum, eles iriam nos achar e subir até onde a gente estava. Eu acho que eu era uma líder, alguma coisa assim. E do nada eu caí lá em baixo e morri. Mas continuei viva. Todo eles viram que ele estava lá em cima, e foram atrás dele.
E do nada eu apareci em um lugar onde ele estava, ele estava todo machucado, e tinha barba, nós estávamos perdidos, e não tínhamos arma.
O sonho acaba meio que por ai, não me lembro bem o que aconteceu depois.

Espero que você tenha entendido alguma coisa.

Gwen Brigde

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Simples Assim

   Mesmo quando eu passo o dia sorrindo, com a máscara presa e travada, ainda é inevitável a depressão que cai à noite. Nada é tão forte que eu consiga manter para sempre, nada que seja uma máscara pelo menos.
   A sensação de não pertencer a nada, de não estar perto o suficiente de ninguém é esmagadora, é impossível controlar os soluços que pulam no peito.
   As coisas poderiam ser mais simples. No meio disso tudo, eu fico só no nada, é impossível resistir a sensação de desespero que transborda como as lágrimas dos olhos.
   Respirar fundo já não tem o mesmo efeito de antes. Antes, era só olhar para o céu, ver as estrelas, a lua ou o azul intenso durante um dia de sol, ou uma tarde laranja, as nuvens cor-de-rosa cuidadosamente perfeitas no crepúsculo, ou talvez o vento brincando com as árvores e tocando de leve meu rosto. O cheiro de água ou cheiro que água e terra tem depois de um dia quente. Sentir os pés no chão. Poder andar sem compromisso, sem ter rumo certo, sem precisar de nada, fazer só pela sensação que dá.
   Sentir, eis algo que eu não sei o que é há tempos. Algo tão estranho, tão subdividido. Quando se sente o fogo entre os dedos, não é como se sente quando alguém segura sua mão. Quando o fogo encosta-se a meus dedos nota-se, instantaneamente, que é ruim e que faz mal, porém quando outro alguém entrelaça seus dedos nos meus, uma confusão mental começa, bom, ruim, bom. Ruim? Bom. Bom? Ruim.
   E antes que eu possa ter a resposta enlouqueço e sucumbo a vontade esmagadora de não querer saber mais. A vontade de que o melhor mesmo, é não sentir. Pois assim, não teria mais dúvidas, sem perguntas e simples assim, eu fico bem. E mais máscaras são sustentadas novamente.
   Pois sentir dá trabalho, e pensar não é mais opção, pois pensar não é algo que se possa fazer quando se sente, não é algo que ajude a definir muita coisa. Sentir é irracional. Como alguém pode fazer seu coração bater mais forte? Um arrepio subir sua espinha? Como o saber que alguém esta bem te deixa bem e “feliz”.      Se é que isso existe.
   Sentir é tão surreal. E ainda mais. Intolerável. Como sentir? Não posso, porque não tenho motivos para isso. Simplesmente isso.
   E mesmo assim eu sinto, pois não tenho motivos para não sentir.


Gwen Bridge

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Resenha: Desastre - S.G. Browne

Sinopse:

Num mundo onde os sentimentos, caminhos e valores dos seres humanos são comandados por entidades superiores, o destino pode ser traiçoeiro. O jovem escritor americano S. G. Browne andou pensando sobre tudo isso, e criou uma nova mitologia, em que os sentimentos, pecados e caminhos do ser humano são guiados por seres extravagantes, egoístas e muitas vezes irresponsáveis. O Narrador da história é Fado, um imortal que designa sinas aos homens, mora num apartamento de luxo em Nova York e veste uma atraente roupa humana. Solidário com seus clientes e apaixonado por uma vizinha, passa a burlar suas tarefas, alterar destinos e bagunçar as coisas no reino dos Céus. Com um texto leve, hilário e muito atual, Desastre vai fazer você repensar suas escolhas, acreditar no poder do amor, e descobrir que até a Morte não é assim tão má pessoa.


Resenha:

Atenção: Ainda estou com ressaca.
Como Gwen já comprou um livro pela capa, eu resolvi fazer o mesmo com Desastre. Depois que comprei li a sinopse e apaixonei-me, e sabe? Eu jamais vou me arrepender de ter feito isso.
Desastre conta uma história totalmente original, com uma rota de pensamento bem criativa inclusive do personagem principal, Fado. Sim, nosso personagem principal é Fado, mas não confundam fado com destino!
Esta incrível história me cativou até a última palavra, me fazendo ler até mesmo o código de barras para continuar lendo-o. Mas vamos ao que interessa:
Fado, Destino, Morte, Sorte, Casualidade, Sorte, Fracasso, Preguiça, Gula e muitos outros são entidades que tomam conta de nós humanos e nos influenciam em alguns casos.
Fado, que vive uma vida de tédio e que se relaciona com Destino está cansado de seu trabalho, cansado de arruinar a vida de seus humanos tenta um novo emprego com Jerry, o apelido de Deus, mas não consegue. Fado conhece então uma mulher na Trilha do Destino e se apaixona. Mas Sara está destinada a algo grandioso e Fado não pode ficar com ela. Fado sob reflexões de algumas palavras de Sara descobre que pode fazer a diferença com seus humanos, dar um empurrãozinho para a direção certa.
E infelizmente é apenas o que posso falar por aqui, só em comentar isso superficialmente já tem um pouco de spoiler. Espero que admirem este livro tanto quanto eu admirei e vocês darão boas gargalhadas também. Surpreendam-se lendo este livro ;)
Boa leitura.

Lucy Collins

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Resenha: Desastre Ambulante - Jamie McGuire

Sinopse:

Travis perdeu a mãe muito cedo, mas, antes de morrer, ela lhe ensinou duas regras de vida - ame muito, lute mais ainda. Tendo crescido em uma família de homens que gostam de jogos e lutas, Travis Maddox é um cara durão. Musculoso e tatuado, bad boy até o último fio de cabelo, ele leva uma mulher diferente para casa a cada noite. Até conhecer Abby Abernathy. Determinada a se manter longe de problemas, Abby resiste com todas as forças ao charme de Travis, sem saber que assim só o deixa mais determinado a conquistá-la. Será que o invencível Travis 'Cachorro Louco' Maddox vai ser derrotado por uma garota?


Resenha:

Você deve estar se perguntando por que coloquei o nome de “Desastre Ambulante” quando na verdade o nome em português é “Desastre Iminente”, ora é uma ótima história: porque é assim que nós do blog traduzimos o livro. Exato, chamávamos de Desastre Ambulante antes mesmo de ser publicado no Brasil trazendo esse nome esquisito, mas vamos ao que interessa não é mesmo? Nossa “continuação” de Belos Desastre, o que todos esperávamos, ou não. A versão de Travis “Cachorro Louco” Maddox!!
Sim, exato, este livro é apenas Belo Desastre contado por Travis (tipo o que desejamos com o Edward Cullen, não se apressem por que Stephanie Meyer está cuidando disso.). Ah, e não me critiquem por colocar a foto do livro original, aliás, tudo original é melhor principalmente com essa parte do corpo do Maddox.
Muitas vezes em Belo Desastre você pode ter achado que o Travis era um troglodita, mas meu amigo desculpe informá-lo, mas é você! Travis desde o começo foi meigo e sincero, e muitas vezes mais correto do que a Abby como vocês devem ter percebido amava ele aos seus pés. Neste livro vocês vão ver o quanto Abby o massacrou, e se for emotiva(o) correrá um risco gigantesco de chorar como um bebê.
Não há muito o que falar pois vou jogar spoiler através da tela e vocês vão querer me pisotear com vírus de computador, mas digo apenas que tem um extra no final, tipo Harry Potter, não fiquei muito satisfeita mas foi perfeito! Gente, nem tudo é perfeito nessa vida, comformem-se!
Obrigada mesmo pela atenção, por lerem minhas baboseiras! E Jamie, esperamos por você aqui!
Boa Leitura e façam barulho!
Ops, Façam barulho e boa leitura!


Lucy collins

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Compulsão

Bom, esse texto aqui é de uma escritora que pretende ser uma escritora, exatamente assim, não escrevi errado nem me confundi com as palavras. Espero que gostem.

Se parece tão errado por que continuo?
Sem dó, o destroço sem medo ou compaixão, a primeira vez parece tão errado, me sinto mal e penso que deveria parar, hesito e penso que posso tentar fazê-lo ficar bem. Mas então noto que o deixei imperfeito e depois de mais um breve hesito, penso que posso continuar.
Pois tenho compulsão por destruição, então continuo destruindo, pedaço por pedaço, destruindo sem pensar no quanto é errado. Sem deixar que parte alguma saia ilesa, continuo vagarosamente destroçando cada centímetro, sem ser minimamente decente, não acabo com rapidez. Quero sentir cada parte sofrendo, sujando minhas mãos.
Então, finalmente chego ao centro, ao coração de tudo, e um vislumbre do sentimento de culpa passa em frente aos meus olhos e com um soluço, fico sem ar, olho as manchas vermelhas no chão. Olho seus pedaços espalhados, me apavoro, em pânico, sorrio olhando a última parte em minhas mãos, uma esperança insana invade meus pensamentos, mas logo é afogada pelo mar de compulsão. E sinto finalmente seu coração se desfazer entre meus dedos. E fico feliz por ter acabo, pois a cada parte sua que eu deixava agonizando e deslizando entre meus dedos, fazia pairar um sentimento ruim no ar. E eu tinha raiva, pois logo depois de despedaçar-te, me sentia mal, e mesmo assim continuava, pois minha compulsão por destruir precisava ser saciada.
Como uma flor, do galho mais alto de uma árvore, caindo sem nenhum esforço, precipitando em um salto suicida aos meus pés. Tão frágil. Esmagá-la seria um ato de misericórdia, pois ela ficaria ali, apodrecendo e definhando devagar.
Colocá-la em um vaso com água seria prolongar ainda mais sua morte, e simplesmente despedaça-la rapidamente seria suficiente. Mas destruí-la não me bastou. Foi preciso segurá-la entre os dedos olha-la de perto e admirá-la. Se apaixonar por sua cor, seus tons e seu perfume, passa-la entre meus dedos. Agradecer em voz alta e exibi-la por ai.
Mas então, quando ela pensa que esta segura e quando menos espera, sua primeira pétala é arrancada. Sem fôlego, seus olhos me encaravam sofrendo em ar traído, suplicando sem lágrimas pois nem tempo teve para formá-las.
E destrinchando e desfazendo cada camada, cada encontro abrindo e arrebentando. Suplicando misericórdia, minha impiedosa destruição se torna mais vil. Mais perfeita.
E então, depois de acabado, vazio. Final. Término. Um sorriso frio e psicopata te encara. Olha satisfeito e morto, sentindo um sangue ainda quente.
Olho minhas mãos e me pergunto como foram capazes de tal latrocínio. Logo então, refratando, perco o sorriso, e transfiro ao papel meu mais recente ato.




Uma Futura escritora

Resenha: O céu está em todo lugar – Jandy Nelson


Sinopse: 

“Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta. Para minha surpresa, o tempo não parou com o coração dela. As pessoas continuaram indo à escola, ao trabalho, a restaurantes; continuaram quebrando bolachas salgadas em suas sopas, preocupando-se com as provas, cantando nos carros com as janelas abertas. Por vários dias, a chuva martelou o telhado da nossa casa - uma prova do terrível erro cometido por Deus. Toda as manhãs, quando me levantava, ouvia as incessantes batidas, olhava pela janela para a tristeza lá fora e me sentia aliviada, pois pelo menos o sol tivera a decência de ficar bem longe de nós.”


Resenha:

Este livro é perturbador!
Eu sei bem que este Blog, caros leitores, seja para instigar sua curiosidade e quiçá ler os livro que comentamos. Mas este livro é diferente, eu escrevo pela indignação que recebi quando comecei a virar suas páginas. Tive que dominar várias vezes a vontade de larga-lo, e não posso dizer que fiz algum tipo de promessa ou algo do tipo que sempre vou terminar os livros que começo. Na verdade não gosto de largar os livros pela metade, é como se fosse injustiça, como se eu não desse a chance para o livro tentar se explicar, ou se redimir, ou contar tudo antes que eu julgue. E aliás quem sou eu pra julgar um livro? Editora? Não! Mas eu sou uma blogueira, e não uma blogueira qualquer, sou uma blogueira barulhenta! Certo?
Então, deixando esse papo furado pra lá, eu finalmente decido que quero dar chance ao livro que se explique. E sinceramente, mesmo que eu não quisesse dar não teria como parar, foi quase impossível largar o livro pra dormir! Ah, tempos bons aqueles que eu lia e o sono que fosse pras cucuias, mas a gente cresce, a gente adquire contas, a gente trabalha pra pagar as contas, a gente dorme cedo, a gente não vira a noite lendo com tanta frequência como gostaria.
Esse livro é a história de uma perda tão grande que é impossível que um dia se torne suportável a ideia, a história é de uma família meio louca, ou completamente. A história é sobre como tudo acontece ao redor da morte sem que se abale por ela, sobre como o mundo continua girando. A história é terrível, indignante, irritante, errada, instigante, viciante, insuportavelmente deliciosa. A história é sobre Lennie e como ela acabou virando John Lennon.
Bom, é isso ai, todos nós temos paixões erradas, proibidas, impossíveis ou sei lá uma vez na vida né? Eu tenho todas as vezes, mas isso não vem ao caso. Façam barulho, e boa leitura!


Gwen Bridge