sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Resenha: Perdão, Leonard Peacock - Matthew Quick

Sinopse:

Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.


Resenha:

Este livro foi um grande desafio para mim, pois se trata de um livro com pensamentos muito fortes e diferentes, me surpreendeu muito porque esse tipo de coisa é mal visto pela sociedade e quase não falamos sobre, o que é uma pena. Mas acima de tudo meu choque foi porque finalmente alguém pensa deste modo e que não estamos completamente perdidos. É bonito também por que eu já passei por algo do tipo, e acho que nós todos um dia viveu pelo menos um fato do que este livro conta.
Com assuntos sérios e um humor negro, Matthew Quick nos mostra a verdade nua e crua de nossa sociedade, e possivelmente o que estamos fazendo com ela. É óbvio que recomendo este livro, acho que todos nós gostamos quando um livro nos toca e nos lembra de algo, mesmo ruim mas que finalmente superamos, ou mesmo não. Tudo no livro mexeu comigo, foi incrível, uma experiência muito emocionante e que espero que vocês possam entender.
Como a própria sinopse diz é sobre um garoto com problemas familiares e excluso da sociedade por ser diferente, há também um certo problema com seu ex-melhor amigo Asher Beal e este seria o grande x da questão. Leonard está convicto de que esse é o melhor, de que pode ainda fazer algo diferente, algo que todos se lembrariam e finalmente perceberiam sua existência.
Afinal, "a chave é fazer algo que marque você para sempre na memória das pessoas comuns. Algo que importe."
Façam barulho e boa leitura.

Lucy Collins

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